Reuters
O Solidariedade (SD) confirmou em convenção nacional neste fim de semana o apoio do partido ao pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, na eleição presidencial de outubro, e oficializou a posição que a legenda já havia anunciado em conjunto com os demais partidos do chamado blocão.
A sigla, presidida pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP), um dos líderes da central Força Sindical, se junta no apoio a Alckmin ao PTB, que mais cedo neste sábado também oficializou em convenção o apoio a Alckmin.
“Fazemos parte de um grupo de partidos que se manteve unido, fizemos uma articulação para que os companheiros tirassem os seus candidatos e juntos escolhemos um candidato que pudesse ser o presidente da República e assim, decidimos apoiar o ex-governador Geraldo Alckmin”, disse Paulinho na convenção de seu partido, segundo o site do Solidariedade.
O blocão —formado, além do Solidariedade, por PP, DEM, PR e PRB—, anunciou apoio a Alckmin nesta semana. O amplo arco de alianças dará ao tucano, que governou São Paulo por quatro mandatos, o maior tempo de TV na propaganda eleitoral.
A adesão do Solidariedade a Alckmin estaria condicionado a uma forma de garantir o financiamento aos sindicatos, depois que a reforma trabalhista aprovada no governo do presidente Michel Temer acabou com o imposto sindical.
O tucano descartou enfaticamente a volta do imposto, mas disse que uma contribuição aos sindicatos poderá ser acertada na convenção coletiva dos trabalhadores.
Por Eduardo Simões
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