GazetaPress Foto;Fernando Dantas
A vida política do Palmeiras segue agitada. Diante das contas reprovadas pelo COF (Conselho de Orientação Fiscal) nos primeiros meses no ano, o presidente Mauricio Galiotte solicitou a Seraphim Del Grande, presidente do Conselho Deliberativo, que marque uma reunião extraordinária do CD para discutir os aditivos nos contratos com a Crefisa.
Por decisão da Receita Federal, os atletas comprados pela patrocinadora precisam ser necessariamente pagos pelo clube de volta à empresa. Antes, se um destes jogadores fosse vendido, o Palmeiras devolveria o dinheiro investido, caso contrário, a patrocinadora arcaria com o prejuízo. O acordo foi modificado em contrato em dezembro do último ano, mas sem a anuência do COF, que questiona o caso.
Segundo a diretoria, “o objetivo de Maurício Galiotte é que o assunto seja amplamente esclarecido, discutido e deliberado, de maneira democrática e transparente, por todos os conselheiros do clube”. Na reunião, uma nova reunião no COF deve reprovar as contas de março – o órgão já fez o mesmo com as de janeiro e fevereiro.
O Palmeiras realiza eleições presidenciais em novembro e o contrato de patrocínio com a Crefisa/FAM vence no final do ano. Em entrevista ao UOL, Leila Pereira declarou que não renovará o acordo caso um inimigo político seja eleito para governar o clube, algo que irritou os três vices, rompidos com Galiotte.
Apoiada por Galiotte, provável candidato à reeleição, Leila Pereira vem fazendo campanha pela alteração do estatuto do Palmeiras. Com a mudança de dois para três anos na duração do mandato presidencial, a empresária teria condições de concorrer ao cargo máximo do clube já nas eleições de 2021.
Nenhum comentário:
Postar um comentário