Correio do Estado
Supostas ofensas e discriminação religiosa e sexual praticadas por administradores de uma página no Facebook motivou o Ministério Público Estadual (MPE) abrir investigação. Trata-se da página Gladiadores do Altar, inspirada em grupo criado em janeiro desse ano e ligado à Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd).
Segundo publicação do MPE desta quinta-feira (18), o procedimento preparatório, primeira fase da investigação, tem o objetivo de apurar “eventual ofensa à liberdade religiosa e suposta prática de homofobia e discriminação contra a população LGBT e contra as religiões de matrizes africanas de Campo Grande”.
A investigação é comandada pela promotora Jaceguara Dantas da Silva Passos, da Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos.
A página em questão tem 2,3 mil seguidores e a última postagem data do último dia 15 de junho. No entanto, nenhuma imagem de ofensa está na página. A suspeita é que diante da repercussão, as postagens tenham sido apagadas. Atualmente, o que há na página são imagens com versículos bíblicos e motivacionais.
A página Gladiadores do Altar, aparentemente criada por campo-grandense, é inspirada em outra página de mesmo nome, que possui mais de 8,9 mil seguidores. A comunidade faz referência a um grupo criado em janeiro deste ano pela Igreja Universal.
No Rio de Janeiro, o grupo chegou a ser denunciado ao MPF em razão de os jovens aparecerem em fotos e vídeos uniformizados e batendo continência.
A Lei de Segurança Nacional (LSN) proíbe a formação de grupos paramilitares e propaganda de discriminação racial, de luta pela violência entre as classes sociais e de perseguição religiosa.
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