O governo do Estado, por meio de sua Fundação de Cultura, abre nesta quinta-feira (16), às 19h30, na galeria do Memorial da Cultura e Cidadania, a mostra inédita “Índio Sociautista”, do muralista, pintor e escultor Pedro Guilherme.
Com dez exposições individuais no currículo e mais de cem coletivas, Pedro Guilherme é professor de artes no Sesc, Associação Pestalozzi e no Projeto Famílias Florescendo, em parceria com a ONG Casa da União. Foi premiado nacionalmente em 2008, em Balneário Camboriú, Santa Catarina, com o troféu inter-cidades, através do projeto Arte-Especial, onde atua como orientador desde 1995.
Entre suas obras mais conhecidas pela população estão duas esculturas em pontos turísticos de Campo Grande: o cará de cinco metros na Lagoa Itatiaia, feito em 2004 e o monumento dos dois peixes, de 17 metros, na rotatória do Lago do Amor, terminado em 2008. Também produziu uma águia de seis metros na cidade de Rio Brilhante, em 2010.
A exposição marca também o lançamento do Manifesto Sociautista, em que Pedro Guilherme defende uma busca mais individual mais profunda, tanto na arte quanto na vida, de raízes brasileiras e de expressão autentica.
“Sociautistas no sentido subjetivo da palavra, em que o social nos levará quem sabe a uma reflexão conjunta, empírica e transformadora, onde a constatação desta realidade fará de nós quem nós realmente somos: seres pensantes e lingüísticos, autores e delineadores de nosso destino. Segundo e seguindo a máxima de Descartes “penso logo existo”, o povo brasileiro caminha quieto, sem objetivos. Plácido aos acontecimentos, pensando que só o fato de existir já basta. Contrariando as elites burguesas deste país, este ensaio, quem sabe amanhã um manifesto, e depois de amanhã um movimento, busca palavras, sons, discursos, retóricas, poesias, artes, manifestações, enfim, tudo que este povo maravilhoso tem a dizer”.
Serviço: A mostra “Índio Sociautista” será aberta na quinta (16), às 19h30, na galeria de arte do Memorial da Cultura, que fica na Avenida Fernando Correa da Costa, 559, no Centro. A entrada é franca durante toda a exposição. Outras informações com Marilena Grolli, gestora do núcleo de Artes Visuais da Fundação de Cultura, pelo telefone 3316-9170.
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