Na quinta–feira (29), às 21h10, o ritmo quente do chamamé irá tomar conta do Palco Brasil da 7° edição do Festival América do Sul. Com o intuito de inovar sobre as mais variadas vertentes da música, este ano haverá o I° Encontro Sul-Americano de chamamé, que promete agitar os chamamezeiros que estarão prestigiando o Festival América do Sul. Quem comandará a festa será o argentino Gabriel Cocomarola, Elinho do bandoneón, Davi Junior e Humberto Yule.
O palco terá a musicalidade hereditária do argentino Gabriel Cocomarola, neto de Mário del Trânsito Cocomarola, que pela sua trajetória artística iniciada na década de 1930 recebeu o título de "El Taita del Chamamé". A palavra "taita" em guarani significa "pai". Coco Marola foi considerado por muitos anos o pai do chamamé. Com o sangue chamamazeiro que corre em suas veias, Gabriel e Mário de Trânsito Cocomarola (pai e filho) irão trazer o ritmo do chamamé autêntico. Gabriel vai tocar o mesmo bandoneon que era de seu avô.
O show designado Encontro do Chamamé, que promete ser destaque no Palco Brasil de quinta, reunirá além de Gabriel Coco Marola, o simpático Elinho do Bandoneon, que estará acompanhado de Humberto Yule, Maurício Britto, Davi Jr, Amambaí e Rafael Gonçalves. “O nosso grupo irá apresentar em torno de quatro músicas, será o chamamé de raiz”, explica Elinho.
Elinho do Bandoneon iniciou sua carreira em 1963 como autodidata em execução de acordeon. Com um currículo de peso, trabalhou com Zé Correa, um dos primeiros a solar com acordeon usando as mãos direita e esquerda: uma característica do bandoneon. Em 1980, abandonou o acordeon e resolveu estudar o bandoneon em Corrientes, na Argentina - onde estão os melhores instrumentistas do chamamé.
Com uma empolgação perceptível, Elinho revela: “O chamamé é uma música latente. Vamos levar o melhor para o Palco desse festival, que é referência em todo o Estado. É um privilégio inigualável.” É a segunda vez que Elinho do bandoneon se apresenta do Festival América do Sul.
O Festival América do Sul acontece de 28 de abril a 2 de maio em Corumbá e reúne artistas e profissionais da música, dança, artes plásticas, literatura e cinema do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
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