A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) leva, no domingo,
para o palco do primeiro Som da Concha deste ano uma união de estilos
que apresenta a diversidade musical de Mato Grosso do Sul: o samba e a
MPB de Juci Ibañez e o rock contemporâneo do Skin Nativa.
Os shows acontecem dia 24 de janeiro, a partir das 17h30 na Concha
Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas. A entrada é
franca. A iniciativa tem a parceria da Universidade para o
Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal
(Uniderp/Anhanguera), Fundação Manoel de Barros e TV Brasil Pantanal.
Cantora com 30 anos de carreira, Juci Ibañez traz uma mescla de ritmos
cheia de swing. Célebre por seu timbre que lembra as grandes cantoras
da música negra americana, Juci é a mais importante sambista de Mato
Grosso do Sul, tendo sido a primeira e única mulher a "puxar" enredo
de escola de samba (vencedora/2002) no Estado do MS.
Juci Ibañez iniciou sua trajetória musical aos 11 anos de idade na
cidade de São Paulo, onde viveu e fez escola. Já participou de
diversos Festivais de Música Brasileira, sendo considerada várias
vezes melhor intérprete e julgada por profissionais como Maestro Diogo
de Pacheco e Toninho Horta.
Além de se apresentar em palcos por todo o Brasil, a cantora já
representou o país na Europa e na América Latina. "Muito Prazer...",
seu primeiro álbum, lançado em 2002, traz, além de músicas inéditas,
releituras de clássicos da MPB como Arrastão (Edu Lobo/Vinicius de
Moraes) e A Banca do Distinto (Billy Blanco) e, ousando ainda mais, um
hino gospel que conta com um coral evangélico na música Amazing Grace.
Atualmente, está preparando seu segundo trabalho, totalmente autoral.
“Minhas influências são partes de uma época muito criativa da nossa
música, o tropicalismo, bossa-nova, samba, rock nacional, e nessa
mescla de ritmos e muito swingue regados a regionalidade desenvolvi
meu trabalho”, define Juci.
Skin Nativa
Há seis anos solos de guitarra e pegadas da bateria uniram cinco
rapazes que formaram a Skin Nativa, que hoje navega em mares de rock
contemporâneo. No início o grupo foi batizado de Metteora e depois de
alguns anos Skin Glleds. Com a saída de um dos integrantes adotou-se o
novo nome, que ilustra sua atual fase.
Com um estilo despojado, a banda já passou por quatro formações e
desde o início de 2006 conta com Rafael no vocal; Leandro Darthimann
na guitarra solo; Gabriel Gonçalves na guitarra base e backing vocals;
Luigy Lobo no baixo e backing vocals e Heverton de Alencar na bateria.
A Skin Nativa apresentou-se em algumas edições dos projetos da
Prefeitura Municipal de Campo Grande, Só Rock no Horto e Arte na
Praça. O antigo Stones Blues Bar, Café Moinho, 21 Bar & Lazer, Tozen e
Chácara Bar, também já foram palco da banda, que já fez a abertura de
shows de CMP 22, Detonautas Rock Club, Jota Quest e Reação em Cadeia.
Som da Concha
O Som da Concha é uma realização da Fundação de Cultura de Mato Grosso
do Sul, que prevê apresentação de shows em domingos alternados que dão
origem a um programa de televisão gravado e transmitido ao vivo,
exibido pela TV Pantanal no canal 14 da Net.
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