A décima quarta edição do Sarau dos Amigos acontece nesta
quinta-feira, 26 de fevereiro, das 19h às 22h no bairro Universitário,
zona sul de Campo Grande. O encontro marca o lançamento do
“Morenismo”, um movimento de divulgação e valorização da Cultura
campograndense. A entrada é um quilo de alimento não perecível ou
peças de roupas, que são destinados às obras sociais dos Vicentinos da
Paróquia Santa Rita de Cássia.
Entre os músicos que já confirmaram presença no Sarau destacam-se Vado
e Vinícius, Blues em Trio, grupo de pagode Delírius, Mark Piazza,
Wanderley Augusto e Juliano, Gláucio Mendes e Medeiros.
O ator Yago Garcia também se apresenta no encontro. A exposição da
noite é do artista plástico Reinaldo, um morador da comunidade que
retrata diversos temas como paisagens, flores, cavalos, entre outros
que traz para o Sarau dos Amigos, onde vai pintar ao vivo uma técnica
que utiliza o fundo branco da tela como fundo de paisagem.
Serviço:
O Sarau dos Amigos acontece toda última quinta-feira do mês, das 19h
às 22h. O endereço é rua Elvira Matos de Oliveira, 927, bairro
Universitário (atrás da Escola Estadual José Barbosa Rodrigues), Campo
Grande-MS. Informações pelos telefones 9619-6703 ou 9215-3082.
MORENISMO
Uma das principais sensações do campograndense no contexto atual é
escutar que a capital do Mato Grosso do Sul não possui aspectos
culturais próprios. Por vezes, e quase sempre, percebe-se que tais
afirmações trazem o desconhecimento de elementos mais nobres,
intrínsecos a formação social cultural histórica da cidade: o
multiculturalismo e a nossa miscigenação.
Como podemos entender uma cidade que tem uma dinâmica étnica permanente?
Para quem mora em Campo Grande, não precisa andar mais que três
quadras pra entender este caldeirão de linguagens, de pronuncias, de
valores étnicos e morais. Em função do próprio crescimento demográfico
nos últimos 30 anos.
O Morenismo surge para divulgar e valorizar o que é a Cultura de Campo
Grande, promovendo ações que contribuam para a auto-estima do cidadão
local sobre a identidade regional que temos. É um movimento de
afirmação, de aproveitamento do que produzimos. Não se trata de criar
modelos e nem linhas, mas sim de afirmar: é de Campo Grande sim. Mesmo
que tenha sua origem fora da Cidade, é como o povo que aqui se
instalou, trouxe suas contribuições e aqui criou características
próprias.
O movimento prevê ações em encontros artísticos, universidades,
simpósios, seja através de discussões ou apresentações artísticas,
seja num artigo cientifico ou em uma estética que destaque os
elementos da Cultura campograndense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário