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O início da semana trouxe um cenário positivo para o mercado de grãos, impulsionado pelos recentes cortes de juros na China, que alimentaram expectativas otimistas e incentivaram a cobertura de posições vendidas, conforme destacado pela StoneX. Esse otimismo inicial, no entanto, não foi suficiente para evitar a retração nos futuros da soja.
Os contratos futuros da soja para agosto enfrentaram uma queda de 1,8%, encerrando a semana a 1077,5 cents por bushel. Este movimento reflete uma preocupação com o clima nos Estados Unidos, que é crucial para o desenvolvimento da safra americana. As previsões meteorológicas para agosto indicam um aumento das temperaturas nas regiões produtoras de soja. Embora o clima quente possa beneficiar as colheitas, ele também exerce pressão baixista sobre os preços futuros da soja.
Por outro lado, o mercado de milho mostrou uma dinâmica diferente. As previsões climáticas favoráveis trouxeram um suporte significativo para os preços do milho. Apesar de uma queda na última sexta-feira, os futuros do milho tiveram um crescimento de cerca de 4% durante a semana de 22 a 26 de julho, encerrando a 394,50 cents por bushel. As expectativas de dias mais secos no cinturão do milho dos EUA foram um fator importante para esse aumento, indicando um suporte robusto para os preços.
No Brasil, a tendência de alta também foi observada nos futuros do milho na B3. O contrato com vencimento em setembro foi cotado a R$ 61,08 por saca, representando uma valorização semanal de 3,3%. O atraso na comercialização do milho no Brasil continua a ser um fator que pressiona para cima os preços domésticos, destacando a diferença entre o mercado brasileiro e o americano
Agrolink - Leonardo Gottems
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