segunda-feira, 17 de abril de 2023

Contratos futuros do açúcar encerram a semana mistos nas bolsas internacionais

 

                                                          : Pixabay


A sexta-feira (14) viu os mercados fecharem mistos


Em semana de forte alta nos mercados futuros do açúcar, a sexta-feira (14) viu os mercados fecharem mistos, com alta volatilidade. Em Nova York, na ICE Futures, os três lotes de maior liquidez encerram a sessão valorizados, os demais fecharam no vermelho.



O vencimento maio/23 foi contratado na sexta-feira a 24,10 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 6 pontos no comparativo com a véspera. Já as telas julho e outubro/23 subiram, respectivamente, 7 e 3 pontos, negociadas a 23,46 cts/lb e 23,12 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 2 e 9 pontos.


Segundo analistas de mercado ouvidos pela Reuters e Notícias Agrícolas, o mercado do açúcar está acompanhando com preocupação as mudanças nos padrões climáticos, que podem prejudicar a produção global de açúcar. "O Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos elevou nesta quinta-feira a probabilidade de um padrão climático El Nino surgir entre agosto e outubro para 74%, ante 61% há um mês. Se esse padrão de El Nino ocorrer, pode trazer fortes chuvas para o Brasil e seca para a Índia, impactando negativamente a produção de cana-de-açúcar", informou o Barchart.


Londres


Em Londres o açúcar branco fechou no azul na grande maioria dos lotes. A única exceção foi na tela maio/23 que fechou desvalorizada 13,90 dólares, contratada a US$ 676,30 a tonelada. O lote agosto/23 subiu 2 dólares, contratado a US$ 668,20 a tonelada. Os demais vencimentos subiram entre 10 cents e 1,30 dólar. A tela outubro/24 fechou estável a 583,10 dólares a tonelada.


Mercado doméstico


No mercado interno a sexta-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 139,20 contra R$ 141,40 de quinta-feira, desvalorização de 1,56% no comparativo. Esta foi a segunda baixa seguida do indicador, que acumula alta, em abril, de 3,43%.

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