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O setor de produção de grãos da Argentina está passando por mais um momento complicado, politicamente falando. Isso porque, informações divulgadas pela agência de notícias Reuters indicam que, ontem, o sindicato nacional de inspetores de grãos, conhecido como Urgara, iniciou uma nova paralização. A greve foi iniciada a meia-noite em protesto contra os danos que a alta inflação está causando em seus salários.
Nesse contexto, a Reuters informa que o Urgara é uma associação de técnicos que analisam grãos armazenados em armazéns e carregados em navios, de modo que a greve pode afetar o comércio de grãos do país. Isso se torna importante para os outros países porque Argentina é o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja e o terceiro maior exportador de milho e, se esse grão não sai, países podem ficar desabastecidos e se voltar para outras origens.
“A medida que vai começar hoje à noite não tem data para terminar. Paramos em todos os Estoques e Cooperativas do país, antes de três meses e 15 reuniões no Ministério do Trabalho da Nação com atrasos e falta de vontade às nossas justas reivindicações por parte da patronal Federação dos Catadores e Coninagro, eles façam-nos dizer basta ”, dizia um comunicado da URGARA divulgado antes do início da medida.
A Urgara sustentou que os empresários “com total descaso, se negam a fixar com pautas sérias a Gratificação Anual Extraordinária que deveríamos ter recebido no mês de dezembro de 2022, oferecendo parcelas a partir do mês de abril totalmente irrisórias e sem fundamento”. “Eles não têm desculpas. Chega de ajustar com os trabalhadores. Não estamos pedindo nada que não nos corresponda”, argumentou o sindicato ao justificar a greve.
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