Foto; Pixabay
O milho fechou em baixa na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), com compradores confortáveis, reduzindo as indicações, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A novidade do mercado é que os preços estão derretendo no Brasil, diante da falta de demanda de exportação para o milho brasileiro, como mostramos acima, em que a China, passando por cima do tratado que assinou com o Brasil só compra milho americano. Já foram quase 3 milhões de toneladas nas últimas semanas”, comenta.
“Sem esta demanda de exportação, o milho fica disponível para as indústrias locais, que se sentem confortáveis e não precisam aumentar os preços para competir, mas, muito ao contrário, já se cobriram até meados de maio e agora colocam preços cada vez menores. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 81,06, baixa de R$ -1,13 no dia e baixa de R$ -2,86 na semana; julho/23 fechou a R$ 80,86, baixa de R$ -1,28 no dia e baixa de R$ -3,09 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 80,12, baixa de R$ -1,13 no dia e baixa de R$ -3,02 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fecha em baixa com ajustes antes do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). “A cotação de maio fechou em baixa de -0,15% ou $ -1,00/bushel a $ 649,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,52% ou $ -3,25 bushel a $ 627,25”, indica. “O milho fechou com pequenos ajustes negativos antes do tão esperado relatório do USDA sobre as perspectivas de plantio 2023/2024 nos Estados Unidos. Foi mantido nessa quinta-feira a mesma prudência do mercado que ditou o ritmo da semana”, conclui.
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