quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Lista de presos por terrorismo em Brasília inclui 3 bolsonaristas de MS

 

                                          Djalma Salvino, Diego Eduardo Assis e Fabio Jatchuk presos pela depredação em Brasília Foto: Redes Sociais



Nesta terça-feira (10), o Governo do Distrito Federal divulgou uma lista com os nomes de mais de 300 manifestantes que invadiram e praticaram atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, na tarde do último domingo (8).


Pelo menos três deles são de MS, o motorista Djalma Salvino dos Reis, 45 anos, morador de Itaporã, a 277 quilômetros de Campo Grande é um dos bolsonaristas presos. Em seu perfil nas redes sociais, Salvino se mostra um ferrenho apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. O preso inclusive participou de atos antidemocráticos em Dourados, pedindo intervenção federal e questionando o resultado das urnas que sagrou Lula como presidente.



Diego Eduardo Assis Medina, 35 anos, morador de Dourados, também esta na lista de presos pelos atos terroristas no Distrito Federal. Contra o atual governo petista, o trabalhador da construção civil, se intitula ‘patriota’ com postagens contra o ministros do STF e políticos petistas.


Por fim, o técnico em instalação e manutenção de ar-condicionado, Fabio Jatchuk Bullmann, 41 anos, morador de Campo Grande, compõe a lista de presos pelos atos de vandalismo do último domingo (8). Assim como os demais, o campo-grandense é um contumaz apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e pelas redes sociais coloca em xeque a integridade das urnas eletrônicas, pedindo contagem pública de votos.


Ainda segundo informações, até o fim da noite de segunda-feira (9), pelo menos 1,2 mil pessoas haviam sido presas. Agora, elas permanecem detidas no Centro de Detenção Provisória 2, na Papuda.


Durante o ato, sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário foram invadidas e depredadas. Vidraças dos prédios foram quebradas e estruturas danificadas. Obras de arte foram destruídas e móveis foram espalhados pela praça. Até o momento, estima-se prejuízo de R$ 8 milhões apenas em obras de arte.


O Ministério da Gestão afirmou que fará o levantamento do prejuízo, e que vai trabalhar no ressarcimento dos valores junto aos responsáveis.

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