Empresas propõem reajustar benefícios, mas não o salário
Pilotos de avião e comissários de bordo decidiram entrar em greve em protesto a falta de acordo com as companhias aéreas. A votação para essa decisão foi feita na tarde desta quarta-feira (24) e a paralisação começa na segunda-feira (29).
De acordo com informações do site Uol, os funcionários se revezarão, ficando 50% deles trabalhando e o restante paralisados com alternância até o fim da greve, que não tem previsão para data de término.
Os pilotos e comissários pedem o reajuste dos salários para compensar as perdas acumuladas com a inflação em 24 meses.
Além disso, protestam contra mudanças nas cláusulas sociais da convenção, como a restrição no horário de realização de exames médicos obrigatórios, que passaria a ser permitidos de serem realizados apenas entre 5h00 e 13h00.
Hoje, a convenção permite que esse tipo de exame possa ser feito durante o dia todo.
A convenção coletiva venceu dia 30 e a data prevista para renovação expirou em 20 de novembro.
Por sua vez, empresas que fazem parte do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias querem manter os salários sem reajuste e aumentar, de forma escalonada, apenas os benefícios, como o vale-alimentação, pela inflação acumulada.
Votaram 6.596 aeronautas, com 92,9% de votos contrários às propostas das empresas e 6,67% de votos a valor, bem como 0,43% de abstenções.
Os funcionários que ficarão paralisados fazem parte das empresas Azul, Gol, Itapemirim, Latam, Latam Cargo e Voepass.
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