Santa Catarina deve ter uma primeira safra 2021/22 de feijão excepcional. É o que projeta o Boletim Agropecuário é emitido mensalmente pela Epagri/Cepa. O grão deve ter um aumento de 33% na produção, passando de 56,5 mil toneladas, para 75,2 mil toneladas.
O bom resultado será reflexo do aumento esperado de 30% na produtividade média das lavouras, passando dos 1.707 kg/ha obtidos na safra passada, para atuais 2.217kg/ha. Com relação à área plantada, houve pequeno crescimento de 2%.
Neste início de safra, o plantio de feijão-preto predomina, pois o cultivo do feijão-carioca é mais tardio, concentrando-se em regiões mais frias do estado, como nos campos de altitude. Para as lavouras que estão à campo, cerca de 99,7% encontram-se na fase de desenvolvimento vegetativo e apenas 0,3% alcançaram a fase de floração. As condições de lavouras estão classificadas como: 90% boa; 8,5% média e 1,5% ruim.
O mercado de feijão segue estável, com expectativa de que os preços se mantenham nos atuais patamares durante novembro e dezembro. É importante destacar que, em comparação com outubro de 2021, em valores reais, a saca de 60kg de feijão-carioca está cerca de 21% acima daqueles praticados em outubro de 2021.
O preço médio pago aos produtores catarinenses de feijão-carioca no mês de outubro recuou cerca de 1,0% em relação ao mês anterior, fechando a média mensal em R$ 235,20/sc 60kg. Já para o feijão-preto, os preços tiveram pequena variação negativa de 0,17% no último mês, fechando a média de outubro em R$ 231,90/sc 60kg. No mercado paranaense, a redução nas cotações foi ainda maior, registrando desvalorização de 4,69%, com o preço médio mensal para o feijão-carioca fechando em R$261,95/sc 60kg. Já no mercado rio-grandense verificou-se pequena elevação de 1,28% na cotação do feijão-preto, que fechou o mês de outubro em R$ 225,61.
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