sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Partidos aprovam retirada da biometria em eleições municipais


Tribunal Superior Eleitoral anunciou medida como forma de contenção da Covid-19
Yarima Mecchi


Representantes de partidos políticos aprovaram a medida do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que visa excluir das eleições municipais de novembro a necessidade da identificação biométrica dos eleitores.

A medida é uma forma de conter o contágio do novo coronavírus (Covid-19) e diminuir o tempo de espera nas filas das sessões.

Na sessão administrativa de ontem do TSE, quatro resoluções com novas datas de eventos relacionados ao processo eleitoral foram aprovadas. Conforme divulgado pelo tribunal, foi aprovado o novo calendário das eleições municipais de 2020, modificado pela Emenda Constitucional nº 107/2020, em razão da pandemia de Covid-19. A emenda promulgada pelo Congresso Nacional no dia 2 de julho adiou o primeiro e o segundo turno das eleições, respectivamente, para os dias 15 e 29 de novembro deste ano.

Durante a sessão, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, comunicou que não haverá, nestas eleições, a identificação biométrica do eleitor, atendendo à recomendação da consultoria sanitária do TSE. A medida é necessária, de acordo com o ministro, para minimizar o risco de contágio nas seções eleitorais e porque a biometria retarda o processo de votação.

O presidente do MDB em Campo Grande, Ulisses Rocha, elogiou a medida da instituição e garantiu que há formas de evitar fraude nas eleições. “Já tem uma checagem nominal. A biometria é mais uma forma de manter a imparcialidade e segurança com relação ao eleitor. Não quer dizer que se não usar a biometria pode ser fraudado. A biometria pode ocasionar a lentidão, e a demora pode causar o contágio de uma pessoa para outra. Essa decisão tem uma parte técnica envolvida. Eu acho que por ser um momento excepcional, o que for mais rápido para garantir a segurança é válido”.

Com informação do Portal Correio do Estado

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