Jornal Correio do Estado Foto;Correio do Estado Arquivo
O ex-presidente estadual do PSL, Rodolfo Nogueira, considerou “ingratidão” a atitude da senadora eleita Soraya Thronicke em retirá-lo do cargo e deixar de fora do diretório o deputado federal eleito Dr. Luiz Ovando e o deputado estadual Coronel David. “Cuspiu no prato que comeu”, disse. Ele ainda não conversou com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre o racha partidário e sua exclusão da direção regional. “Fiquei sabendo da insatisfação do presidente pela imprensa”, disse.
Para Rodolfo, Soraya e seu sócio, o segundo suplente Danny Fabrício, ficaram com “sede de poder” ainda durante a campanha eleitoral. “A fome deles por poder começou com ela tentando me tirar da primeira suplência, para que o sócio dela (advogado Danny Fabrício) ficasse no meu lugar. Depois, mentiram à Polícia Civil, dizendo que eu a ameacei. Eu nunca fiz isso. Tenho provas”, afirmou. “Na verdade, foi tudo um plano orquestrado pelo poder, para me tirar a primeira suplência e depois tomar o partido”.
Desde a eleição passada o partido no Estado vive clima de tensão com a acusação de Thronicke contra Nogueira. Ela teria ficado insatisfeita, conforme boletim de ocorrência registrado no dia 29 de agosto,com o fato de que o então adversário na corrida pelo Senado, Dorival Betini (PMB), estaria vinculando a imagem do candidato na época e hoje presidente Bolsonaro, em seus adesivos de campanha e, assim, prejudicando sua candidatura.
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