domingo, 7 de outubro de 2018

Senado: Nelsinho lidera; disputa por segunda vaga está embolada




Zeca do PT, Delcídio do Amaral e Waldemir Moka estão na disputa
Jornal Correio do Estado

A pesquisa Ipems/Correio do Estado indica disputa acirrada pela segunda vaga de senador. A liderança continua com o ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PTB) com 29,25% das intenções de voto. Ele, em tese, estaria eleito senador com esse índice. Mas, pelo menos quatro candidatos chegam hoje brigando voto a voto pela segunda vaga de senador.

Pela pesquisa do Ipems, a segunda vaga está mais para o deputado federal e ex-governador José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT. Com 24,62% das intenções de voto, em tese, poderia assegurar numericamente a vitória. Mas a sua eleição pode ser ameaçada pelos concorrentes que estão atrás por causa do alto índice dos indecisos ou não responderam: 24,84%. Além disso, há 20,08% que não responderam ao primeiro voto de senador.

O senador Waldemir Moka (MDB), na busca da reeleição, está com 18,10% das intenções. Esse índice já é ameaça a Zeca levando-se em consideração a margem de erro de 2,80 pontos porcentuais para mais ou para menos. Mas Moka, também, não está aliviado na terceira posição disputando a segunda vaga de senador.

A posição dele está sendo ameaçada pelo ex-senador Delcídio do Amaral (PTC), que está a pouco mais de 10 dias em campanha eleitoral. Delcídio chega no dia da eleição com 17% das intenções de voto. E no encalço dos dois está Soraya Thronicke (PSL) com 15,56%. Eles chegam hoje na eleição tecnicamente empatados.

Os três devem apostar nos eleitores indecisos para superar Zeca do PT e conquistar a segunda vaga de senador. Mas o petista, também, espera por voto dos “não sabem” para assegurar a vitória na eleição.
A mesma esperança tem Marcelo Miglioli (PSDB) com 10,66% e o promotor Sérgio Harfouche (PSC) com 10,28%. Por causa do elevado índice dos indecisos, eles esperam abocanhar uma fatia desse eleitorado para chegar à frente dos concorrentes.

Bem mais atrás, sem ameaçar os líderes, estão o vereador de Campo Grande, Gilmar da Cruz (PRB), com 3,17%, Thiago Freite (PPL) com 1,90%, Mário Fonseca (PCdoB) com 1,53%, Betini (PMB) com 1,45%, Beto Figueiró (Podemos) com 0,94% e Anísio Guató (PSOL) com 0,74%.

O melhor de Nelsinho é Campo Grande, onde foi prefeito por dois mandatos, com 36,71% das intenções de voto. No interior, ele receberia 25,61%. Já o Zeca do PT teria 19,45% na Capital e 27,14% no interior. Moka conquistaria 14,40% em Campo Grande e 19,90% nos municípios do interior. O desempenho de Delcídio na Capital seria de 11,54% e 19,67% no interior do Estado. Soraya obteria 14,74% na Capital e 15,95% nos demais municípios.

Miglioli receberia 12,92% em Campo Grande e 9,56% no interior. Harfouche teria melhor desempenho na Capital do que o Moka. O promotor chega hoje com 16,09% e no interior receberia 7,45% (AT).

Nenhum comentário: