FolhaPress
A AMB (Associação Médica Brasileira) informou que vai entrar com uma ação civil pública no Supremo Tribunal Federal e na Justiça Federal do Distrito Federal para impedir que o ex-presidente Lula assuma o cargo de ministro da Casa Civil.
A medida ocorre após a presidente Dilma Rousseff nomear o ex-presidente para o cargo no início da noite desta quarta-feira (16).
A iniciativa foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União e ocorre no mesmo dia em que o petista aceitou assumir a pasta, após encontro no Palácio do Alvorada. A cerimônia de posse está marcada para a esta quinta-feira (17).
Em nota, a associação diz que o objetivo é suspender o decreto de nomeação de Lula, "questionando a legalidade perante os princípios constitucionais" e o "desvio da finalidade do cargo", informa.
"Essa nomeação macula princípios éticos, pois tem motivações que ferem os mais elementares princípios da probidade administrativa. Mais uma vez a presidente usa a máquina pública para atender interesses de grupo político -conduta condenável e que motiva várias investigações de membros de seu governo e do governo anterior, incluindo a Lava Jato", afirma em nota o presidente da associação, Florentino Cardoso.
A associação questiona o fato de que a nomeação tenha ocorrido para que ele tenha foro privilegiado em meio às investigações da Lava Jato.
Mais cedo, em entrevista à imprensa, a presidente Dilma Rousseff rebateu as críticas e disse que o antecessor terá os "poderes necessários" para ajudar o governo federal. Alegou ainda que a nomeação não impede que haja investigações. Para ela, o petista "deu explicações suficientes" à Polícia Federal.
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quinta-feira, 17 de março de 2016
Médicos entram com ação no STF contra posse de Lula na Casa Civil
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