Primeiro livro, publicado no ano passado, História Sem Nome, centrado nas atividades do Hospital São Julião, onde trabalhou por muitos anos e já esgotado, deve ganhar sua segunda edição nas próximas semanas. A informação foi prestada pela autora, Lenilde Ramos, durante evento cultural na Capital na última semana.
Lenilde, que se define como jornalista, musicista e produtora de eventos, mas que desenvolve outras atividades, como escritora, cantora, compositora e mestre de cerimônias, explica que a segunda edição do livro deve ser publicada nas próximas semanas, assim que a editora realizar a entrega dos exemplares.
História Sem Nome, traduzido para o idoma italiano, já foi lançado na Itália, onde viveram os principais protagonistas da história do Hospital São Julião e onde vivem familiares e descendentes e a segunda edição também tem previsão de lançamento naquele país, onde Lenilde pretende mostrar seu trabalho também como musicista.
“É um sonho que estou perseguindo, já mostrei meu trabalho musical lá (na Itália), mas pretendo voltar e apresentar um novo repertório e permanecer por mais tempo por lá, obter reconhecimento e, claro, sobreviver, afirma Lenilde, que nas apresentações anteriores foi muito elogiada, mas não teve condições de permanecer por mais tempo em terras italianas.
Além desse trabalho, Lenilde Ramos está preparando o segundo livro, Baú da Tia Lê, em que pretende resgatar histórias antigas, publicadas na internet, com temas densos e partes pesadas e tristes e, mais recentes, com histórias mais divertidas, do cotidiano e que deve ir para a gráfica assim que a editora entregar os exemplares da segunda edição de História Sem Nome.
Bastante requisitada para shows e participações em eventos, Lenilde Ramos tem se apresentado em convenções, conferências e encontros políticos, cantando e interpretando os hinos Nacional e de Mato Grosso do Sul, acompanhado com sua sanfona e também abrilhantando eventos de amigos, como a despedida do artista plástico Jonir Figueiredo, na última semana, no Twist Bar.
Com duas participações no Festival de Inverno de Bonito e no Festival América do Sul, Lenilde Ramos está preparando um novo trabalho musical para se inscrever nesses eventos no próximo ano e também apresentar em seus shows. “Será um trabalho inédito, mas rico em nossa cultura”, afirmou.
FESTIVAIS
Considerada um dos principais nomes dos festivais do então Mato Grosso nas décadas de 60, 70 e Mato Grosso do Sul na de 80, Lenilde Ramos venceu o 1º Festival Universitário de Campo Grande, no Clube Surian, com a canção O Amor Vence a Cor, inspirada nas lutas contra o preconceito racial que eclodia na época e defendida por Zeca do Trombone e Darci Terra.
Os outros festivais universitários que participou, em 1971, foi a vencedora na categoria interpretação e, em 1974, com os integrantes do Quinteto Violado no júri, também foi a campeã, com a melhor música.
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quarta-feira, 17 de julho de 2013
Lenilde Ramos prepara nova edição de Historia Sem Nome
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