Um dos principais ícones da Tropicália – movimento de ruptura que sacudiu o ambiente da música popular e da cultura brasileira entre 1967 e 1968, estará presente no palco principal da 11ª edição do Festival de Inverno de Bonito.
A baiana arretada Gal Costa chega a Bonito com seu cristal (voz única) assim considerada pela imprensa brasileira. O ritmo baiano tem data e hora marcada. Os repertórios que marcaram época, traduzidos na voz de Gal, incendeiam o palco da grande tenda da 2° noite do evento (29).
Em seu histórico, Gal apresenta nada menos do que 36 discos e três DVD’s, cujas canções interpretadas com sua voz aguda, são de compositores de peso como: João Gilberto, Caetano Veloso, Ângela Maria e Dalva de Oliveira.
Sua trajetória é dividida em sucessos e movimentos que marcaram época no Brasil. Além de fazer parte da Tropicália cantando o sucesso “Divino Maravilhoso”, Gal gravou “Baby”, música de autoria de Caetano Veloso que foi feita e dedicada especialmente pra ela.
Depois da trajetória de movimento e revoluções na década de 60, Gal passou pela década de 80, como absoluta no rol das estrelas de primeira grandeza da música popular brasileira, chegando a ser considerada por alguns como a maior cantora do Brasil.
Com repertório eclético, gravou Jorge Ben Jor, Cole Porter e compositores então iniciantes, como Carlinhos Brown. Com o sucesso na década de 90, Gal continuou se consagrando como uma das cantoras que mais vendem do Brasil.
Gal ficou conhecida por gravar canções de grande sucesso nacional e internacional, dentre eles "Vapor Barato" (Jards Macalé/ Waly Salomão), "Meu Nome é Gal" (Roberto/Erasmo Carlos), "London London" (Caetano Veloso), "Deixa Sangrar" (Caetano), "Folhetim" (Chico Buarque), "Balancê" (J. de Barro/A. Ribeiro), "Índia" (J. Flores/ M. Guerrero), "Festa do Interior" (Moraes Moreira) e "Vaca Profana" (Caetano Veloso).
Em seus mais de 35 anos de carreira, Gal chega a Bonito acompanhada por Luis Meira, no violão, Jacaré, na percussão e Dudinha, no baixo. No palco do FestinBonito deste ano, Gal promete misturar igredientes como arte e alegria.
No repertório, canções que fizeram história e grande sucesso como “Eu vim da Bahia”, “Meu bem Meu mal”, “Folhetim”, “Vatapá”, “Você não entende nada”, “Festa do interior”, “O Balancê”, entre outras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário