Neste domingo (7), Adriana Calcanhoto e Marcelo Loureiro fazem show no
MS Canta Brasil, projeto da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul
realizado todo primeiro domingo do mês, a partir das 17h30 no Parque
das Nações Indígenas, em frente ao lago. A entrada é gratuita.
Em Campo Grande, a cantora gaúcha Adriana Calcanhoto vai apresentar
"Maré", seu oitavo álbum e o segundo da trilogia marítima iniciada com
Marítmo, em 1998. No show de lançamento do CD, que estreou em Buenos
Aires, Adriana interpreta as novas canções, músicas pinçadas de
Maritmo, "Vambora" (Adriana Calcanhotto), "Mais Feliz" (Dé
Palmeira/Bebel Gilberto/Cazuza) e "Asas" (Adriana Calcanhotto/Antonio
Cicero); além de sucessos dos outros discos e ainda canções ensaiadas
especialmente para o show.
O show, sucesso de crítica e público, já passou por Argentina,
Portugal, São Paulo, Rio de Janeiro, Juiz de Fora, Florianópolis,
Criciúma, Brasília, Goiânia, e continua pelo Brasil até novembro,
quando embarca para Espanha. Em 2009 a turnê seguirá por Europa,
Estados Unidos, Ásia e África.
A banda é formada por Alberto Continentino no baixo e guitarras; Bruno
Medina (do Los Hermanos) nos teclados; Domenico Lancellotti (do +2) na
bateria, mpc, percussão, guitarra e baixo; e Marcelo Costa também na
bateria e percussão. Em "Maré", Adriana toca violão, guitarra, cello e
cuíca.
Natural de Porto Alegre, Adriana Calcanhoto iniciou sua vida artística
em bares, tendo lançado seu primeiro disco em 1990, muito elogiado, já
com o sucesso "Naquela Estação", que chegou a integrar a trilha sonora
da telenovela global Rainha da Sucata no mesmo ano. Por este trabalho,
Adriana Calcanhoto recebeu o Prêmio Sharp de revelação feminina. No
segundo trabalho, Senhas, de 1992, o repertório estava focado nas
canções de sua autoria, com destaque para Esquadros e Mentiras; esta
última foi incluída na trilha de outra novela da globo, Renascer.
Em 1994, em seu terceiro disco, que também foi o último a ter versão
em vinil, os destaques foram Metade e Inverno. Prosseguiu com o álbum
Marítimo, que simulou uma incursão pela dance music (Pista de dança,
Parangolé Pamplona), samples (Vamos comer Caetano), e a regravação de
Quem vem pra beira do mar. O maior sucesso do disco foi Vambora, que
incluída na trilha de Torre de Babel.
Um de seus sucessos recentes foi o trabalho "Adriana Partimpim",
lançado em 2004 com uma seleção de canções para crianças.
Marcelo Loureiro
Nascido no Rio de Janeiro e criado na cidade pantaneira Guia Lopes da
Laguna (MS), Marcelo Loureiro é um dos mais aclamados instrumentistas
da região Centro-Oeste. Instrumentista, de estilo marcante, mescla
informações de diferentes estilos musicais e busca novos caminhos
dentro da arte do violão, predominando influências da música
folclórica latina.
Loureiro estudou técnicas de violão clássico, popular, erudito e
flamenco com o violonista gaúcho Cristiano Kotlinski. Participou de um
workshop no conservatório de música de Rio de Janeiro; de técnica
violonística flamenca, e também, do VI Seminário de violão do
conservatório musical Souza Lima.
O instrumentista dividiu o palco com vários artistas de projeção
nacional:Almir Sater, Tetê Espíndola, Helena Meireles, Yamandú Costa,
Renato Borghetti, entre outros. Representou a cultura do Estado e do
Brasil em eventos a América Central, América do Sul e Europa, sozinho
ou com outros artistas, como no caso do Projeto Pixinguinha, que
percorreu algumas capitais do país. Marcelo esteve ainda em Cuba, com
a Orquestra Sinfônica de Campinas, com o projeto Sinfonia Ecológica.
Em sua carreira solo gravou o CD "Alma Platina" lançado em janeiro de
2004. Participou de álbuns de artistas regionais e de coletâneas, como
"Pantanal 2000" e "Violões do Brasil". Na televevisão participou do
Fantástico e do Programa do Jô, além de ter participado do primeiro
capítulo da novela global "América", onde mostrou um pouco sobre a
música regional sul-mato-grossense.
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