sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Desembargadores afastados por venda de sentença ficarão na berlinda por 180 dias

 

                                            Desembargadores afastados em MS (Foto: Montagem)



Cinco desembargadores do  TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) estão no centro de uma investigação por suspeita de envolvimento em um esquema de venda de sentenças. 


Os magistrados Sérgio Fernandes Martins, presidente do TJMS, Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel e Marco José de Brito Rodrigues foram afastados ontem (24) de suas funções por um prazo inicial de 180 dias.


Durante esse período, os desembargadores não poderão acessar as dependências do TJ-MS, tampouco de qualquer outro órgão público. 


Além disso, eles estão proibidos de se comunicarem entre si, como parte das medidas restritivas impostas pela Justiça. Todos os magistrados deverão utilizar tornozeleiras eletrônicas, conforme determinação judicial, reforçando o rigor das ações que visam garantir a integridade das investigações.


O afastamento temporário coloca os desembargadores sob intenso escrutínio, enquanto as autoridades competentes apuram as alegações de que sentenças teriam sido vendidas em esquemas de corrupção. O prazo de 180 dias poderá ser prorrogado, caso as investigações exijam mais tempo para esclarecer os fatos.


Essa decisão de afastamento reforça a gravidade da situação e a necessidade de assegurar que o processo legal ocorra de forma independente e transparente. 


O caso repercute amplamente no meio jurídico e na sociedade sul-mato-grossense, que acompanha com atenção o desenrolar das investigações, aguardando por esclarecimentos que possam restaurar a confiança no Judiciário estadual.


A PF chegou ao esquema a partir de outras duas operações deflagradas no passado para investigar casos de corrupção, mas que obtiveram elementos e materiais apreendidos que evidenciaram a suposta venda de sentenças por desembargadores do estado. 


A relação entre os inquéritos e o afunilamento das diligências vêm desde 2017, pelo meno

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