segunda-feira, 13 de março de 2023

Queda geral para o milho na B3

 

                                                          Leonardo Gottems

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta puxado pelos preços dos subprodutos nos Estados Unidos
Por:  -Leonardo Gottems

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em queda geral, acompanhando o mercado físico, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com a lentidão dos novos negócios das exportações, a grande disponibilidade de milho no mercado interno proporciona tranquilidade aos compradores, que tratam de baixar os preços à medida que podem”, comenta.



“Em algumas regiões do interior do país já se percebe preços entre R$ 1-2 reais a menos do que no início da semana, com repercussões sobre os mercados futuros do milho em São Paulo. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento março/23 fechou a R$ 86,05, baixa de R$ -0,03 no dia e de R$ -1,15 na semana; maio/23 fechou a R$ 87,29, baixa de R$ -0,05 no dia e alta de R$ 0,07 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 86,29, baixa de R$ -0,03 no dia e queda de R$ -0,01 na semana”, completa.


Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta puxado pelos preços dos subprodutos nos Estados Unidos. “A cotação de março fechou em alta de 0,93% ou $ 5,75/bushel a $ 624,25. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,79% ou $ 4,75 bushel a $ 606,50”, indica.


“Compras de oportunidade, após 4 sessões com ajustes, deixando como saldo uma correção significativa no nível de preços. As perspectivas de crescimento de área e produção nos EUA pressionam os preços. Prevê-se clima favorável para o novo plantio. A renovação do acordo para o corredor seguro para exportar grãos do Mar Negro está descontada”, conclui a consultoria agroeconômica, no encerramento da semana.

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