terça-feira, 21 de março de 2023

Soja cai também no Centro-Oeste: VEJA

 

                                                           Abiove

“Todas as regiões passaram por baixa de R$ 2,00/saca no MT"
Por:  -Leonardo Gottems

O mercado da soja do estado do Mato Grosso do Sul teve dia de baixas gerais em virtude dos prêmios, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado segue lento e sem muitos negócios sendo efetuados. O produtor regula fortemente a oferta de soja nesse momento, não satisfeitos com os preços que continuam caindo, hora em virtude de Chicago, hora dos prêmios”, comenta.



“Campo grande marca manutenção, as demais posições caem em R$ 1,00/saca - em Dourados, os preços foram cotados a R$ 150,00, em Maracaju a R$ 149,00, em Sidrolândia a R$ 148,00, em Campo Grande a R$ 149,00 e em Chapadão do Sul a R$ 147,00”, completa.


O mercado teve dia de baixas de até R$2,00/saca no Mato Grosso, que tem negócios parados. “Semana começa, mas nenhuma mudança expressiva ocorre, preços continuam em queda e negócios mantidos por baixo do radar, com produtor tentando controlar o escoamento e larga insatisfação com os preços. Como o produtor segue muito bem capitalizado, não há motivos para escoar volumes mais altos, mas a iminência da super safra coloca preocupações sobre o mercado futuro”, indica.


“Todas as regiões passaram por baixa de R$ 2,00/saca com exceção de Sorriso, que marcou queda de R$ 0,50/saca – Com isso os preços foram Campo Verde a R$ 141,00, Lucas do Rio Verde a R$ 140,00, Nova Mutum a R$ 141,00, Primavera do Leste a R$ 143,00, Rondonópolis a R$ 141,00 e Sorriso a R$ 141,50”, informa.


Mais acima, no Matopiba, foram vistas mais quedas para a oleaginosa. “O avanço da safra segue em ritmo normal. A maior parte das regiões do complexo de MATOPIBA lidam com boas condições e esperam boa produtividade e com isso não há necessidade de muita preocupação com negociações agora a preços mais baixos. Ainda assim, da mesma forma que as demais regiões foram atingidos pela queda dos prêmios e se preocupam com os preços futuros”, conclui.

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