segunda-feira, 20 de março de 2023

China compra e milho sobe na B3

 

                                                          Divulgação

A relação soja/milho da nova safra recuou em direção ao território do milho
Por:  -Leonardo Gottems

O milho fechou novamente em alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), com quarta compra chinesa seguida, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A cotação de maio fechou em alta de 0,24% ou $ 1,50/bushel a $ 634,25. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,24% ou $ 1,50 bushel a $ 617,75”, comenta.



“Os futuros de milho fecharam em leve alta nesta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), ainda refletindo a recente demanda chinesa pelo grão dos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura do país (USDA) disse que exportadores relataram venda de 191 mil toneladas de milho para o país asiático, com entrega prevista para o ano comercial 2022/23. Este foi o quarto dia consecutivo com anúncio de venda avulsa de milho para a China. No período, as vendas superaram 2 milhões de toneladas”, completa.


A relação soja/milho da nova safra recuou em direção ao território do milho, marcando 2,346 ao meio-dia – de 2,434 na semana passada, mas ainda acima de 2,272 neste mesmo período do ano passado. “A China encomendou mais 191k MT de milho antigo em uma venda privada anunciada esta manhã. Isso totaliza 2.111 MMT para a semana. As vendas semanais da FAS tiveram 1,236 MMT de pedidos de safra antiga na semana encerrada em 9/3. Os compromissos de safra antiga foram contabilizados em 31.886 MMT (1.255 bbu) em 9/3”, indica.


“Os dados do compromisso dos comerciantes da CFTC agora estão atualizados até o acordo de 3/7. Ele conseguiu que os comerciantes de milho reduzissem 1/3 de suas posições longas existentes e mais do que dobrassem suas posições vendidas em 2 semanas, de 21/02 a 09/03. Isso reduziu seu comprimento líquido de 215,9 mil contratos para 21 mil contratos. Já os hedgers comerciais de milho tinham 432,6 mil posições longas e 663,4 mil posições vendidas em 3/7, o que representava um contrato líquido mais fraco de 36,6 mil posições vendidas em relação à semana anterior”, conclui.

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