Aproximadamente 1600 pessoas lotaram a Concha Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, na noite de domingo (26) inspiradas por sons brasileiros. Baião, MPB, samba e até rock fizeram o público dançar junto com as bandas Forró Zen e Dombraz em mais um Som da Concha, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.
Apesar do público ter ultrapassado “no papel” a capacidade da Concha, o balanço dos sons inspirou muita gente a dançar – agarradinho ou sozinho, dependendo do som e do suingue – em frente ao palco ou nas próprias marquizes. A música ajudou a criar espaços.
O Forró Zen, que expressa em sua música exatamente o que seu nome diz, garantiu a trilha para o pé-de-serra, universitário e baião com extrema habilidade. Zen com refino musical, explorando em perfeita sintonia o timbre e o volume de cada instrumento. A apresentação ganhou cores também por contar com bailarinos do Estúdio Maridança, da Capital. Eles em cima do palco e o público logo em frente, quase como uma aula.
Criada em 2006 com o intuito de fazer um som dançante, extrovertido, alegre e genuinamente brasileiro, a banda é formada por Zé Bruno (voz e violão), Ricardo Ramalho (voz e baixo), Rafael Bahia (percussão), Baiano (voz e violão), Wilson Junior (zabumba) e Marcelo Santos (saxofone).
O samba-rock subiu ao palco na sequência. E com isso o ritmo e o balanço ganharam nova alternativa. Dombraz fez um som suingado que relembrou sambas de raiz unidos ao jazz fusion. Parece complicado, mas na prática funcionou. As músicas exploraram ritmos brasileiros que ganharam nova roupagem com efeitos de guitarra diferenciados e um baixo que foge do convencional rítmico. O samba é a cereja do bolo musical da banda. Onipresente, até nas músicas mais lentas.
Formado por Bruno Chencarek, Chris Haicai, Dhonattas de Oliveira, Gerson Espinosa e Jhonny Oliveira, o Dombraz foi criado em 2009 pela amizade de músicos que se encontraram em estúdio para diferentes projetos. "Mandando Brasa", o álbum do Dombraz, está disponível para download na página do Facebook da banda http://pt-br.facebook.com/bandadombraz.
"Só temos o que comemorar com o sucesso do Som da Concha, que teve ampla participação do público e já virou ponto de encontro daqueles que apreciam a música e o talento dos artistas do Estado. É um grande evento realizado com muita dedicação”, explicou o presidente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros.
Som da Concha - Com o fim do horário de verão, as apresentações do projeto acontecem novamente a partir das 17h30, com entrada franca, em domingos alternados. É uma realização da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul em parceria com a Fundação Manoel de Barros, Rádio 103,7 Uniderp FM e TV Brasil Pantanal e prevê apresentação de shows em domingos alternados.
Em cinco anos de existência o Som da Concha contou com a participação de 168 atrações e público superior a 54 mil pessoas. O palco da Concha Acústica recebeu cerca de 900 músicos em todos estes anos, fortalecendo a música produzida em Mato Grosso do Sul.
A Concha Acústica Helena Meirelles fica no Parque das Nações Indígenas, na Rua Antonio Maria Coelho, nº 6000. Outras informações pelo telefone (67) 3314-2031. A entrada para os shows é franca.
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