Depois de passar por Glória de Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Jardim, Nova Andradina, Paranaíba, Fátima do Sul e Bonito o projeto "Conexão Rua em Dança", da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, chega agora à Costa Rica, onde realiza oficinas de dança de rua nos dias 11, 12 e 13 de julho, na rua José Pereira da Silva, 601 (espaço do PETI).
Com a proposta de realizar oficinas de dança de rua em 15 municípios do Estado até o fim do ano, o "Conexão Rua em Dança" ainda passará, até novembro, por Sidrolândia, Aparecida do Taboado, Ponta Porã, Coxim, São Gabriel do Oeste e Rio Negro.
Comemorando os resultados do projeto, Edson Clair conta que tem realizado aulas em duas frentes: nos municípios que já têm grupos formados e alguma tradição em dança de rua, as aulas trabalham individualmente os diretores e coreógrafos, conversando sobre a experiência de criação em todos seus aspectos. "Eles dançam e nós avaliamos juntos questões que vão desde figurino até a iluminação do espetáculo", conta Edson. Nos municípios onde não existem grupos de dança formados, o coreógrafo oferece workshops abertos ao público.
Como exemplo, Edson cita dois municípios atendidos em maio. Em Nova Andradina, que recebeu o projeto de 22 a 24 de maio, a dança de rua tem certa tradição, rendendo bons momentos de reciclagem e atualização dentro das novidades da street dance. Participaram os grupos H.F. D, Apocalipse, Requebra e Expressão Hip Hop de Batayporã, num total de 85 alunos e coreógrafos. Já Paranaíba, que recebeu o projeto entre 26 e 30 de maio, a maior parte dos alunos teve sua primeira experiência com a dança de rua. "O sucesso foi grande, visto que os alunos ficaram bastante envolvidos nas aulas, se interessando em saber nomenclaturas e execuções corretas dos movimentos, e se propuseram a montar um grupo de dança do município, com apoio da secretaria de cultura da cidade", contou Edson. Outra experiência interessante foi em Três Lagoas, onde as oficinas do Conexão Rua em Dança encontram dois grupos da Igreja e um grupo de professores de educação física que não dançavam a dança de rua ainda. "Foi muito estimulante ver o pessoal animado e muito interessado pela street dance", completa.
"A dança de rua é uma linguagem cultural de apelo muito popular, exercendo grande atração sobre os jovens. Para ir ao encontro desse interesse, a Fundação de Cultura realiza as oficinas do Conexão Rua em Dança também para estimular a formação de grupos de dança e ocupar os jovens de forma sadia. O resultado tem sido muito bom", avalia Américo Calheiros, presidente da Fundação de Cultura.
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