quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Tecnologia pode driblar problemas do feijão

 

                                                          Pixabay 

Tecnologias biológicas, como a coinoculação, têm sido valiosas para o cultivo de feijão
Por:  -Leonardo Gottems

A colheita de feijão no Brasil enfrentará atrasos e reduções na safra de seca devido ao clima desfavorável em estados produtores. A região Nordeste, incluindo a Bahia, Pernambuco e Alagoas, está em risco de queda na produção e qualidade do feijão na terceira safra devido à seca, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“Diante de um cenário climático cada vez mais desafiador para o produtor, o potencial de crescimento de produtividade do feijão é enorme, se atrelado a tecnologias para o manejo do solo e das sementes, bem como para afastar as pragas que ameaçam a cultura”, destaca o Engenheiro Agrônomo e Gerente Técnico Regional da Vittia, Angelo Bini.

Tecnologias biológicas, como a coinoculação, têm sido valiosas para o cultivo de feijão. Essa técnica combina a inoculação de sementes de feijão com bactérias fixadoras de nitrogênio (N) e o uso do Azospirillum, uma bactéria que promove o desenvolvimento das raízes. A Embrapa destaca que a coinoculação está alinhada com a abordagem agrícola atual, buscando altos rendimentos de maneira sustentável em termos econômicos, sociais e ambientais.


“A produção média de feijão no Brasil é muito baixa e a tecnologia de coinoculação tem um potencial gigantesco de aumento de produtividade. Nos testes de campo com tecnologias Vittia chegamos a registrar produtividade superior ao dobro da média nacional. É também uma tecnologia de fácil aplicação e baixo custo, que pode ser usada tanto por um pequeno produtor, que cultiva 5 hectares, até um grande produtor do Cerrado, que cultiva milhares de hectares”, diz.


Os estudos realizados durante o processo de aprovação do produto pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) demonstraram o diferencial do Biomax Premium Feijão: uma produtividade acima de 4 mil quilos por hectare, sendo que a produtividade média do produtor brasileiro não chega à metade disso. “O feijoeiro precisa de muito nitrogênio e um dos manejos mais incorretos que o produtor faz é não fornecer esse nutriente em quantidade suficiente para o desenvolvimento da planta. Inclusive, em áreas bem manejadas o produtor pode substituir a adubação nitrogenada em cobertura pela coinoculação, o que irá baratear o custo de produção e aumentar a sua rentabilidade”, completa Bini.

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