A Suzano (SUZB3) anunciou um aumento de US$ 30 por tonelada no preço da celulose de fibra curta para o mercado asiático, impulsionando suas ações em mais de 3%. O setor de papel e celulose enfrentou uma queda nos preços em maio, mas desde então tem apresentado uma trajetória de recuperação.
O banco acredita que, apesar das preocupações sobre o desempenho das ações no momento, as tendências de alta continuarão prevalecendo em vez de uma queda. Eles não descartam a possibilidade de novos aumentos de preços e recomendam a compra de ações da Suzano (SUZB3), estabelecendo um preço-alvo de R$ 60 por ação. No entanto, para a Klabin (KLAB11), a recomendação é de "underperform" (desempenho abaixo do esperado, equivalente a "venda"), com um preço-alvo de R$ 20 por ação.
Segundo o Bank of America (BofA), é importante que os investidores não subestimem a possibilidade de interrupção no fornecimento de celulose. O banco destaca que as importações de matéria-prima da China caíram 37% em relação ao ano anterior em abril, o que pode resultar em uma redução na produção do país. Além disso, os incêndios florestais no Canadá podem impactar a produção do produto nessa região. Com base nesses fatores, o BofA vê uma alta probabilidade de que o aumento de US$ 30 por tonelada no preço da celulose da Suzano, programado para julho, seja implementado.
No entanto, o banco reconhece que os estoques e a entrada da oferta de celulose no mercado manterão o reabastecimento e as recuperações de preços moderadas por ora. Apesar disso, o BofA vê um potencial de alta atraente para Suzano, a um preço médio de celulose de US$ 550/tonelada.
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