sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Fábrica clandestina de perfumes falsificados é fechada e homem preso

 

                                            Foto: PC MS  Divulgação


Na última quinta-feira (15), a Polícia Civil, por intermédio de agentes da SIG (Seção de Investigação Geral) e do NRI (Núcleo Regional de Inteligência) de Três Lagoas, descobriu e fechou uma fábrica de preparação de perfumes falsificados, e prenderam o responsável em flagrante.



De acordo com informações policiais, a equipe recebeu uma denúncia de que havia indivíduos vendendo perfumes falsificados e fabricados artesanalmente, com utilização de produtos nocivos à saúde, agentes foram até ao local.


Ao visualizar a aproximação das viaturas, um suspeito empreendeu fuga correndo a pé, mas foi localizado se escondendo dentro de uma lanchonete. Próximo dali, foram encontradas diversas sacolas contendo frascos de perfumes de marcas tradicionais dentro embalagens de isopor e plástico, as quais o homem confirmou que estava comercializando.



Ele foi perguntado sobre onde preparava as embalagens, e então, levou os policiais até sua residência, localizada em um apartamento no Bairro Novo Oeste. No local, em um dos quartos, os agentes da SIG surpreenderam-se com uma espécie de laboratório.


No apartamento, havia dezenas de frascos de álcool etílico, de essências químicas, e quase 500 frascos vazios de perfumes, tudo espalhado pelo chão. O homem afirmou que adquiria as embalagens vazias de perfumes no “lixão”, ao valor de R$ 1,00 a unidade, e em seguida, misturava álcool etílico e essências de perfumes ou de produtos de limpeza adquiridas em lojas de produtos químicos, enchia os frascos e depois as vendia pelas ruas da cidade.


Tudo era feito manualmente no chão de um quarto, sem qualquer espécie de pesagens ou medições, nem higienização. Ele foi conduzido até a sede da SIG, onde foi autuado em flagrante pela prática do crime de falsificação e comercialização de substâncias cosméticas, com pena prevista de dez a quinze anos de reclusão.

Nenhum comentário: