segunda-feira, 10 de julho de 2023

Setor industrial de MS avalia como positiva aprovação da reforma tributária

 

                                           Marcelo Victor/Arquivo - Correio do Estado


O setor industrial de Mato Grosso do Sul comemorou a aprovação da reforma tributária no Brasil e é favorável a implantação do nosso sistema de tributos.


A proposta da reforma tributária, idealizada pelo Governo Federal, é transformar tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS em um único imposto: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) ou Imposto de Valor Agregado (IVA).


A Câmara dos Deputados aprovou a reforma tributária na madrugada desta sexta-feira (07/07). A matéria, que reformula a tributação sobre o consumo no país, vinha sendo discutida há quase 30 anos no Congresso Nacional.


O texto foi aprovado em primeiro turno por 382 votos a 118 e em segundo turno com 375 votos a favor e 113 contrários.



O novo sistema é benéfico para empresas, por conta da redução de tributos. Mas, pode ser um risco para a arrecadação, economia e desenvolvimento de Mato Grosso do Sul.


De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS), Sérgio Longen, a aprovação da reforma tributária é positiva em relação a cobrança de impostos.


“Para as empresas, simplifica muitos processos. É um avanço para um Brasil diferente, mais moderno. A partir desse momento a gente passa a enxergar o outro Brasil. Essa reforma marca um novo tempo. É um avanço para um Brasil diferente, mais moderno. E nós acabamos ficando um pouco parecidos com o resto do mundo”, disse.


O presidente destacou, contudo, que ficaram de fora do texto pontos importantes e ainda serão necessários ajustes no texto.


“Entendo que temos algumas particularidades que ficaram de fora, como os incentivos fiscais, que são contratos que nós fizemos com o Governo do Estado e com aval do Confaz. Tem efeito jurídico e isso com certeza será uma demanda judicial travada nos próximos tempos. Outro ponto é a questão do desenvolvimento regional, que precisa ser avaliada de forma clara. Mas acredito que teremos a oportunidade de ajustar essas questões no Senado”, completou.


REFORMA TRIBUTÁRIA

A reforma tributária foi aprovada na Câmara dos Deputados na madrugada de sexta-feira (7). A matéria, que reformula a tributação sobre o consumo no país, vinha sendo discutida há quase 30 anos no Congresso Nacional.


O texto foi aprovado em primeiro turno por 382 votos a 118 e em segundo turno com 375 votos a favor e 113 contrários.


A proposta da reforma tributária, idealizada pelo Governo Federal, é transformar tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS em um único imposto: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) ou Imposto de Valor Agregado (IVA).


A última versão também prevê zerar imposto sobre a cesta básica e criar o 'imposto do pecado', que é um tributo seletivo, de competência federal, que incidirá sobre bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas e veículos que gastem muito combustível.


O novo sistema é benéfico para empresas, por conta da redução de tributos. Mas, pode ser um risco para a arrecadação, economia e desenvolvimento de Mato Grosso do Sul.


Isto porque, com a reforma tributária, Mato Grosso do Sul corre o risco de diminuir, ou até mesmo perder, os incentivos fiscais para atrair empresas, pois é um Estado produtor e pequeno, com menos de três milhões de habitantes.


Veja como os deputados federais de Mato Grosso do Sul votaram:


Placar do 1º turno


Beto Pereira (PSDB) – Sim


Camila Jara (PT) – Sim


Dagoberto Nogueira (PSDB) – Sim


Dr. Luiz Ovando (PP) – Não


Geraldo Resende (PSDB) – Sim


Marcos Pollon (PL) – Não


Rodolfo Nogueira (PL) – Não


Vander Loubet (PT) – Sim




Placar do 2º turno


Beto Pereira (PSDB) - Ausente


Camila Jara (PT) - Sim


Dagoberto Nogueira (PSDB) - Sim


Dr. Luiz Ovando (PP) - Não


Geraldo Resende (PSDB) - Sim


Marcos Pollon (PL) - Não


Rodolfo Nogueira (PL) - Não


Vander Loubet (PT) – Sim


NAIARA CAMARGO

Com o Portal Correio do Estado

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