Por:
Agrolink
-Leonardo Gottems Foto:Pixabay
A pandemia de coronavírus virou o mundo de cabeça para baixo e deixou questões expostas, até agora, minimizadas. A gestão ambiental das produções e os aspectos higiênico-sanitários dos alimentos consumidos ganharam maior destaque e representam uma mudança de paradigma.
Nesse contexto, as demandas dos mercados se multiplicam e exigem uma gestão responsável do meio ambiente, maiores controles sanitários e produtos livres de substâncias sintéticas, além de produtos de qualidade e não estão dispostos a pagar muito mais. Muitas frentes se abrem para um setor que busca sustentar o consumo interno e ampliar os espaços de comercialização internacional.
Para Aníbal Pordomingo, do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina, “no curto prazo, há mudanças na estrutura do sistema produtivo nacional para poder se adaptar às novas demandas do mercado em geral e dos consumidores em particular”.
Nesse sentido, reconheceu que “a pecuária argentina enfrenta inúmeros desafios relacionados à qualidade e segurança da carne que produz, bem como aspectos relacionados à gestão ambiental e à pegada de carbono, incluindo a percepção do consumidor de alguns conceitos principalmente extrínseco à química e à física do produto”.
Sobre os desafios de curto prazo, o pesquisador do INTA Anguil de La Pampa se mostrou otimista: “Os pecuaristas argentinos têm todo o potencial para enfrentar esse desafio sem problemas” e destacou a necessidade de “começar a passar por esse processo de transição para melhor qualidade, segurança e saúde”, completou o especialista.
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