Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
No ano passado, as startups de produtos agroalimentares na China - o maior mercado do setor depois dos Estados Unidos - levantaram US$ 3,6 bilhões em 224 negócios, de acordo com a última edição do Relatório de Investimento em Agropecuária da China. O relatório, divulgado hoje pela AgFunder em colaboração com a chinesa Bits x Bites , fornece insights incomparáveis sobre o cenário de investimentos em produtos agroalimentares do país.
A desaceleração econômica chinesa entrou em vigor em 2019. Além do surto de peste suína africana e da intensificada guerra comercial com os EUA, os desafios para startups e investidores eram reais. E isso foi antes do ataque do COVID-19 no final do ano.
Esses desenvolvimentos impactaram o sistema agroalimentar na China de duas maneiras principais. Por um lado, o investimento em tecnologia caiu na maioria dos setores, o que resultou em uma retração nos acordos de tecnologia agroalimentar em 2019.
Ao mesmo tempo, as preocupações com a segurança alimentar dessas ameaças recentes desencadearam US$ 44,1 bilhões em investimentos em projetos agrícolas de larga escala - quase quadruplicando Investimentos de 2018 - por grandes corporações e empresas estatais, destinadas a consolidar e modernizar a produção pecuária. Esta é uma ótima notícia para as startups da agtech que procuram colocar suas soluções em uma produção agrícola considerável.
O investimento em eGrocery cresceu 25% em relação a 2018, atingindo US$ 2,1 bilhões. De fato, os investimentos chineses em eGrocery representaram mais da metade dos principais negócios globais no setor de alimentos agroalimentares.
A MissFresh recebeu um investimento de US $ 700 milhões - o maior do setor de alimentos chinês no ano passado. Ele usa um modelo de armazenamento em pequena escala distribuído para reduzir o tempo de entrega e os custos da cadeia de frios.
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