terça-feira, 14 de novembro de 2017

Advogado de Puccinelli alega que solicitará Habeas Corpus


Por ALINE OLIVEIRA E RENAN NUCCI
O último mandato de segurança realizado pela PF aconteceu em maio deste ano

O advogado Renê Siufi, contratado para realizar a defesa do ex-governador, André Puccinelli (PMDB) declarou que ainda não tem informações sobre o mandato de de prisão preventiva realizado no início desta terça-feira (14), deflagrado pela quinta fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Papiros de Lama.

"Essa é a terceira vez que eles vem aqui, porém, levaram apenas alguns papeis. Estou indo até a Polícia Federal para me inteirar do que aconteceu e então, entrar com um pedido de habeas corpu", argumenta o advogado.

A ação policial foi realizada no condomínio onde vive o ex-governador, no Jardim dos Estados, a fim de cumprir o mandato solicitado pela Justiça.
A última fase da operação aconteceu em maio deste ano, quando Puccinelli foi conduzido para a Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande, e, depois para Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen). Na ocasião, o líder do PMDB regional teve que colocar tornozeleira eletrônica.

INVESTIGAÇÕES

De acordo com a Polícia Federal, as investigações da Lama Asfáltica começaram em 2013 e apontaram existência de esquema de superfaturamento de obras “mediante prática de corrupção de servidores públicos e fraudes a licitações, ocasionando desvios de recursos públicos”.

 As ações tiveram início a partir de três obras: Aterro sanitário de Campo Grande – vencido pela Solurb e a pavimentação da rodovia MS-430 (inaugurada ano passado, ela liga Rio Negro a São Gabriel do Oeste) e Avenida Lúdio Coelho, na Capital.

Esta nova fase da investigação decorre da análise dos materiais apreendidos em fases anteriores, confrontados com fiscalizações, exames periciais e diligências investigativas e, ainda, corroborados por depoimentos de colaboradores, os quais participaram do esquema delituoso. As provas colhidas permitiram ratificar a linha investigativa adotada pela força-tarefa acerca do modo de atuação dos envolvidos.

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