O presidente da França, Emmanuel Macron, reservou esta segunda-feira, 22, para uma agenda olímpica. A quatro dias da Cerimônia de Abertura dos Jogos, ele visitou a Vila dos Atletas e organizou um encontro com jornalistas em sua residência oficial, o Palácio Elysée. Em seu discurso, o chefe de Estado mostrou entusiasmo e fez questão de transmitir mensagens positivas em relação aos Jogos.
– Há alguns anos que trabalhamos por estes Jogos e estamos no início de uma semana decisiva. Obrigado por acreditarem em nós há sete anos, Thomas Bach. Os Jogos Olímpicos certamente vão mudar a história desse país – disse Macron, que foi acompanhado em parte da agenda pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Ciente de que os bloqueios de acesso na capital parisiense, principalmente por conta da Cerimônia de Abertura, estão provocando críticas da população local e dos turistas, Macron argumentou que a festa desta sexta-feira será única:
– É a primeira vez que a cerimônia não será em um estádio, e sim em um rio. Foi uma ideia que pareceu meio maluca no início, mas que se tornou real e será incrível. Veremos artistas, dançarinos, orquestra... todos transformando Paris em um teatro aberto em pleno Rio Sena.
Ao longo do dia, Macron foi bastante assediado na Vila Olímpica por atletas, como a brasileira Yasmin Soares, do rugby sevens, e pelos cerca de 300 jornalistas que compareceram ao Palácio Elysée. Diante da boa receptividade, o presidente afirmou ainda que, após os Jogos, a França terá contribuído para tornar o mundo melhor.
- Os franceses poderão nadar no Sena, o que é um investimento único. Não só para os Jogos, ele fica para a população como legado. Serão ainda os Jogos mais sustentáveis da história, o primeiro a ter igualdade de gênero. Nós tentaremos fazer o melhor para tornar a Trégua Olímpica realidade. Por tudo isso, estou convencido que vamos dar nossa contribuição para um mundo melhor.
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