terça-feira, 25 de abril de 2023

Rede Municipal de Ensino de Campo Grande adere à greve nacional não haverá aula nesta quarta-feira

 


Mais de sete mil professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) aderiram à Greve Nacional da Educação, em defesa do Piso do Magistério.


Com isso, 108 mil alunos de 208 escolas municipais não terão aula nesta quarta-feira (26).


A categoria pede cumprimento da lei do piso de 20 horas; segurança nas escolas; concurso público para professores; implementação de carreira; revogação do novo ensino médio (NEM) e gestão democrática.


Conforme apurado pela reportagem, a Rede Estadual de Ensino (REE) e rede particular de ensino terão aula normalmente e não participarão das mobilizações.



A 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública iniciou nesta segunda-feira (24) e vai até sexta-feira (28).


O tema deste ano é "Soberania se faz com educação pública e participação social". O Sindicato Campo-grandense dos Profissionais de Educação Pública (ACP) apoia o movimento e promove uma série de ações durante toda a semana.


Veja a programação em Campo Grande:


DATA MOBILIZAÇÃO

Segunda-feira (24/04)


19h - Audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande

Terça-feira (25/04)


17h30min - PodPrô: o PodCast da ACP

Quarta-feira (26/04)


Greve Nacional da Educação - um dia sem aula


8h - concentração na frente da ACP


Quinta-feira (27/04)


Protocolar, na Câmara de Vereadores, carta aberta com solicitação de apoio a todas as pautas da educação pública

Sexta-feira (28/04)


Campanha de doação de sangue no Hemosul


18h - reunião dos representantes sindicais da Reme na ACP


De acordo com o presidente da ACP, Gilvano Bronzoni, a categoria luta pelo cumprimento do piso salarial.


"A Reme acumula uma defasagem no piso 20h, que chega próximo aos 90%. Por isso, a educação vai parar! A atual legislação prevê um aumento de 40,57% no mês de maio e 10,3% no mês de outubro para o magistério da Reme. A prefeitura de Campo Grande precisa debater com a categoria, sobre o cumprimento da legislação", defendeu.

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