As ofertas continuam em R$180,00 em Santa Catarina, mas sem previsão de vendas
Os preços da soja subiram até R$ 9,00/saca no Rio Grande do Sul, mas o vendedor preferiu ficar fora do mercado, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “As ideias de pagamento do produtor responderam de forma muito mais forte do que a real valorização, que no fechamento esteve em torno de 0,06% para o dólar e 0,37% para Chicago”, comenta.
“Dentro do tripé que formaliza os preços ainda existe os prêmios, mas mesmo as mudanças vistas nesse valor não chegam próximas ao que foi visto nas pedidas do dia no porto para entrega em agosto. Ademais, os valores de pedra se elevaram em R$3,00 em relação a ontem e os vendedores bem capitalizados continuam segurando ao máximo seus volumes”, completa.
As ofertas continuam em R$180,00 em Santa Catarina, mas sem previsão de vendas. “Com a comercialização já bastante avançada e um volume relativamente pequeno disponível no Estado, os produtores bem capitalizados mostram zero disposição a baixar os preços, mantendo as pedidas quase inalteradas mesmo em dias de baixa. Hoje o mercado contou com alguma valorização em um âmbito gera, mas os valores pedidos pelos produtores ainda superam consideravelmente a disposição do comprador a pagar que em um melhor momento chegou a R$171,50. Os volumes devem continuam sendo segurados até que as ofertas do comprador se aproximem mais dos R$180,00”, indica.
No Paraná os preços voltam a subir, mas sem respostas por parte do mercado e valorizações de R$1,00. “Se ontem os valores voltaram a se equilibrar e boa parte do tempo não se moveram, hoje voltou a um clima de valorização de forma bastante humilde. A maior parte das regiões contou com melhoras de R$1,00/saca, mas as preocupações com o clima que afeta o milho, a quantidade já levemente mais reduzida de soja no mercado, o produtor altamente capitalizado e defensivo, são fatores decisivos que causam uma grande falta de interesse de vendas. Com uma melhora tão pequena nos preços, naturalmente nada deveria mudar”, conclui.
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