quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Dólar só cai com mudança no cenário mundial


Por:  -Leonardo Gottems


De acordo com a Consultoria ARC Mercosul, a moeda brasileira ganhou um “novo capítulo” em sua história: “Desde o início do movimento de queda da taxa SELIC no Brasil, em meados de 2017, a tendência de valorização do Real se tornou um reflexo do movimento do Índice Dólar no exterior. Momentos políticos como eleições presidenciais, projetos de relevância econômica e leilões de estatais brasileiras até dispararam movimentos temporários de alta ou baixa na moeda”.


Entretanto, explicam os analistas da ARC, a variação média do Dólar norte-americano frente a um conglomerado de outras moedas mostrou ser a principal variável de direcionamento do câmbio no Brasil. “O Índice Dólar mede a força da moeda frente ao Euro, Yen Japonês, Libra Esterlina, Dólar Canadense, Coroa Sueca e o Franco Suíço. O indicador serve como uma referência ao mercado internacional da força que o Dólar Americano possui frente as principais unidades monetárias no globo”, argumentam.

“Não há dúvidas que a economia estadunidense vem em uma ascensão nos últimos anos, o que atrai a concentração de capital em Dólar Americano. Além do mais, a permanência da Guerra Comercial entre estadunidenses e chineses eleva a preocupação do mercado internacional frente a possibilidade de uma recessão econômica global, aumentando a procura por investimentos em ativos de segurança, como a moeda dos Estados Unidos”, afirma a ARC Mercosul.

Segundo os analistas, apesar de bons resultados do atual Governo de Bolsonaro, o cenário externo é o fator de maior interferência na movimentação de nossa moeda. “Será necessária uma resolução concreta do conflito político entre Trump e Jinping para que incertezas sejam sanadas e que mercado emergentes voltem a se tornar boas fontes de investimento, e de segurança”, concluem.

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