Dep> Antonio Vaz.Presidente Dos Replubicanos
O Republicanos deve se tornar um dos partidos mais disputados nos próximos meses em Mato Grosso do Sul, à medida que lideranças políticas começam a definir suas legendas para a eleição de 2026. Com tempo robusto de propaganda eleitoral, recursos para campanha e o peso de ter como possível candidato à Presidência o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a sigla se consolida como alternativa para grupos governistas e também para bolsonaristas descontentes.
O ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), o deputado federal Marcos Pollon (PL) e o deputado estadual João Henrique Catan (PL) estão entre os nomes que avaliam uma eventual filiação. Cada um já delineia projetos próprios: Contar sonha com o Senado, Pollon sinalizou intenção de disputar o Governo do Estado e João Henrique quer buscar a reeleição. Embora os planos não se choquem, o trio pode enfrentar concorrência direta do arco político formado pelo governador Eduardo Riedel (PP) e pelo ex-governador Reinaldo Azambuja, recém-filiado ao PL.
A chegada de Azambuja ao PL foi estratégica: além de reforçar a estrutura da legenda com prefeitos e lideranças regionais, consolidou o alinhamento ao governo estadual e praticamente inviabilizou a ideia de candidatura própria do partido ao Governo do Estado. A movimentação, no entanto, ampliou o mal-estar entre nomes como Pollon e João Henrique, que não esconderam a insatisfação com os rumos da sigla.
Ignorando as críticas, o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, classificou a filiação de Azambuja como “a melhor coisa que aconteceu ao partido” e deixou claro que os insatisfeitos terão de se alinhar à nova direção política ou buscar outro caminho.
Nesse cenário, o Republicanos se apresenta como rota viável. O partido já aparece como possível aliado de Riedel e Azambuja, mas também acena a setores da direita que buscam espaço fora do PL. Em Mato Grosso do Sul, a legenda é comandada pelo deputado estadual Antônio Vaz, que tem articulado a formação de chapas competitivas para estadual e federal e não descarta o lançamento de um candidato ao Senado.
Com a proximidade da janela partidária de 2026, o Republicanos tende a se tornar peça-chave nas articulações, podendo definir não apenas alianças, mas também os rumos da oposição e da base de apoio ao governo.
Fonte: Wendell Reis Investiga MS

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