A safra de grãos 2024/2025 no Brasil começa com boas perspectivas, com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimando uma produção de 322,47 milhões de toneladas, crescimento de 8,3% sobre o ciclo anterior. Contudo, desafios como as invasões de javaporcos podem comprometer esse resultado. Esses animais, híbridos de javalis e suínos domésticos, têm se multiplicado rapidamente, causando danos às lavouras. A espécie, considerada uma das mais invasivas, é extremamente agressiva e se alimenta principalmente de milho, causando perdas de até 40% nas lavouras, segundo o Ministério da Agricultura.
Com a soja sendo plantada e o milho por vir, a proteção das propriedades contra invasões se torna crucial. A instalação de cercas de qualidade é a medida recomendada, prevenindo danos às culturas e evitando que os javaporcos criem rotas de alimentação. Além dos benefícios econômicos, controlar a população de javaporcos é uma ação ambientalmente responsável, já que eles desequilibram ecossistemas e degradam áreas de preservação.
“Além dos benefícios econômicos, o controle dos javaporcos é uma medida ambientalmente responsável, já que a espécie pode provocar desequilíbrios ecológicos ao competir com a fauna nativa e degradar áreas de preservação. Investir em cercas de proteção durante a safra de grãos é uma estratégia inteligente para o produtor que quer proteger sua lavoura contra a invasão de javaporcos. Essa medida preventiva, aliada ao uso de tecnologias minimiza os prejuízos na produção e assegura a boa produtividade das culturas, consolidando a segurança econômica e ambiental da propriedade”, conclui.
Agrolink - Leonardo Gottems
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