sábado, 12 de outubro de 2024

Senadora Tereza Cristina(PP) rechaça disputar governo e reforça aliança com Riedel(PSDB)

 


                                            Senadora Tereza Cristina (PP)



Após conseguir levar a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), ao segundo turno das eleições municipais – mesmo tendo de enfrentar a máquina do governo estadual, representada pelo deputado federal Beto Pereira (PSDB) e aliada ao apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) –, a senadora Tereza Cristina (PP) saiu ainda mais fortalecida politicamente no primeiro turno.


Se nas eleições gerais de 2022 ela já havia terminado o pleito gigante, ao ser eleita senadora por Mato Grosso do Sul com 829.149 votos, ou seja, 60,85% dos votos válidos, Tereza Cristina agora se consolidou como a principal liderança política do Estado, tanto regionalmente quanto nacionalmente, em virtude das vitórias políticas e também por conta do desempenho exemplar à frente do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento na gestão Bolsonaro.


Diante de tanta projeção política, surgiram boatos de que a senadora sairia candidata a governadora de Mato Grosso do Sul nas eleições gerais de 2026, enfrentando o amigo e aliado Eduardo Riedel (PSDB), que tentará a reeleição.


Entretanto, ao JornalCorreio do Estado falou com exclusividade com Tereza Cristina sobre essa questão, e a senadora classificou tudo como “boataria de mal gosto” para minar a boa relação com o atual gestor estadual.



“Eu e o Riedel somos mais que aliados políticos, somos amigos de longa data. Não quero ser governadora e, mais do que isso, tenho uma aliança firmada com o PSDB e com ele de que eu e o PP vamos trabalhar pela sua reeleição em 2026”, declarou a parlamentar, acrescentando que matérias jornalísticas que por ventura mencionarem essa possibilidade de ela sair candidata a governadora “podem ter certeza que serão fake news”.


Tereza Cristina ainda completou que sempre deixou claro que o fato de ambos estarem em lados opostos no primeiro turno das eleições municipais nas duas maiores cidades de Mato Grosso do Sul – Campo Grande e Dourados – foi uma circunstância do momento.


“Tanto que em outros municípios do interior do Estado o PP e o PSDB caminharam juntos, uma hora sendo a cabeça de chapa, enquanto na outra com a vaga de vice”, ressaltou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário