Uma confraternização que seria para se divertir com os amigos, acabou em tragédia para os familiares de Cláudio Fortunato, de 54 anos, que morreu na tarde deste domingo (6), ao se engasgar com um pedaço de carne, enquanto conversava com amigos em um estabelecimento na Avenida Guaicurus, no Jardim Campo Alto, em Campo Grande.
Conforme informações do boletim de ocorrência, a vítima estava em um bar com os amigos quando acabou se engasgando ao ingerir o alimento. Outras pessoas que estavam com Cláudio no local tentaram socorrê-lo, realizando manobras para desengasgá-lo até a chegada do socorro.
Equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram até o local, conseguiram fazer a vítima voltar a respirar e a encaminharam ao Hospital Regional.
Ao chegar à unidade de saúde, Cláudio foi entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer na madrugada desta segunda-feira (7).
ENGASGAMENTO
Obstrução de via aérea por corpo estranho líquido ou sólido, popularmente conhecido como engasgo, ocorre quando um objeto ou alimento fica preso na garganta, bloqueando a passagem de ar para os pulmões.
É uma manifestação do organismo para expelir alimento ou objeto que toma um “caminho errado”, durante a deglutição.
O engasgo é considerado emergência, e em casos graves, pode levar a pessoa à morte por asfixia ou deixá-la inconsciente por um tempo.
A causa de engasgamento em adultos é devido à falta de mastigação adequada de alimentos, principalmente de carnes, pães e grãos.
Já em crianças, os engasgos ocorrem pela dificuldade em engolir a própria saliva, ingerir líquido na posição deitado ou encostado, deitar o bebê após refeição sem ter arrotado e engolir pequenos brinquedos ou outros objetos.
Até os três anos de idade, a criança não controla a mastigação e a deglutição de alimentos devido à falta dos dentes molares, estrutura importante na trituração de comida sólida.
De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 94% de casos de asfixia por engasgo ocorrem em crianças menores de sete anos.
Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul afirmou que as consequências do engasgo para o corpo humano variam de leves à graves
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