quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Projeto visa aumentar proteção de dados públicos contra ataques cibernéticos

 



O Projeto de Lei 2987/23 determina que os órgãos e entidades públicos adotem medidas de segurança adequadas para proteger os dados contra acessos não autorizados ou ataques cibernéticos. Eles deverão assegurar a proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade, auditabilidade, integridade, imutabilidade e permanência.


Para isso, poderão apresentar plano estratégico, inclusive com a utilização de blockchain. A tecnologia blockchain é um mecanismo de banco de dados avançado que permite o compartilhamento transparente de informações na rede de uma empresa ou órgão público. 


De acordo com o projeto, os órgãos públicos poderão estabelecer parcerias com entidades públicas ou privadas, para viabilizar a adoção de tecnologias avançadas e garantir a segurança e interoperabilidade dos dados.



Em análise na Câmara dos Deputados, o texto insere as medidas na Lei de Acesso à Informação.


Ataques cibernéticos


Segundo o autor do projeto, deputado Caio Vianna (PSD-RJ), atualmente a gestão dos dados públicos é promovida por meio de serviços centralizados. “Essa abordagem enfrenta diversos desafios, como vazamentos, ataques cibernéticos e problemas técnicos, o que coloca em risco a segurança dos dados”, alertou Vianna.


“Segundo a Agência Brasil, somente em 2021, o governo brasileiro enfrentou quase cinco mil incidentes cibernéticos”, lembrou o deputado.


Caio Vianna considera crucial explorar soluções inovadoras que garantam a segurança, imutabilidade e permanência dos dados. "Independentemente de quem esteja gerenciando-os”, avaliou.


“Nesse cenário, a tecnologia blockchain se mostra como o caminho. Por meio dessa tecnologia, é possível assegurar que os dados inseridos em uma rede de computadores distribuída e descentralizada sejam mantidos seguros e potencialmente imutáveis.”


O parlamentou citou exemplo já desenvolvido na administração pública brasileira: o bConnect, uma rede blockchain desenvolvida para a Receita Federal pelo Serpro (empresa de tecnologia da informação do governo federal). 


Tramitação


A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Para virar lei, o texto terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.


Agência Câmara de Notícias

Aliança para vacinas da OMS diz que vai comprar 500 mil doses da vacina para Mpox da Bavarian Nordic

 

                                           Eric Gaillard/Reuters


Acordo deve aumentar significativamente a disponibilidade do imunizante para os países africanos

O grupo global de vacinas Gavi comprará 500 mil doses da vacina Mpox da Bavarian Nordic, sua primeira compra da vacina para ajudar a combater um surto em partes da África, disse o grupo nesta quarta-feira (18).


Em 2024, houve mais de 25 mil casos suspeitos de Mpox e 723 mortes na África, principalmente na República Democrática do Congo (RDC), de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), que declarou o surto uma emergência de saúde global.


A Gavi, uma aliança público-privada que ajuda na compras de vacinas para países de baixa renda, disse que gastará até US$ 50 milhões (cerca de R$ 274 mi) no plano, que inclui o transporte, entrega e custos de administração das vacinas. As doses devem ser entregues este ano.


Cerca de 3,6 milhões de doses da vacina Mpox já foram prometidas à RDC por países ricos que possuem estoques, disse a Organização Mundial da Saúde, mas apenas uma pequena parte chegou até agora. A OMS aprovou a vacina para uso na última sexta (13).


A compra da Gavi, possibilitada por uma nova regra criada na pandemia de Covid para responder rapidamente a emergências de saúde pública, pode acelerar a resposta no Congo e em outros países afetados.


O preço da vacina não foi divulgado. O investimento de US$ 50 milhões equivale a cerca de US$ 100 (ou R$ 548) por vacina, menor do que as estimativas anteriores. Mas o preço real provavelmente é ainda menor, pois o dinheiro inclui financiamento para o armazenamento e distribuição.


A diretora executiva da Gavi, Sania Nishtar, disse que a prioridade era trabalhar com parceiros "para transformar essas vacinas em vacinações o mais rápido e eficaz possível e, ao longo do tempo, construir um estoque global de vacinas."


O acordo aumentará significativamente a disponibilidade da vacina Mpox para os países africanos, disse o diretor executivo da Bavarian Nordic, Paul Chaplin. Na semana passada, a empresa disse que adiaria alguns pedidos existentes para 2025, com base em contratos do governo dos Estados Unidos, para focar nas necessidades do mercado agora.


A Mpox, que se espalha por contato próximo e geralmente causa sintomas semelhantes aos da gripe e lesões cheias de pus, tem sido um problema de saúde pública em partes da África por décadas. Mas as vacinas nunca estiveram disponíveis fora de ensaios clínicos em países afetados na África, mesmo depois que uma cepa diferente do vírus se espalhou globalmente em 2022 e países de alta renda usaram vacinas para ajudar a conter o surto.



Jennifer RigbyFolha de São Paulo


Quase 90% das indústrias adotam pelo menos uma prática ambiental no Brasil, diz IBGE

 

                                           Folhapress

Dado é relativo a empresas de médio e grande porte; legislação e opiniões externas influenciam iniciativas

Em 2023, 89,1% das indústrias de médio e grande porte possuíam pelo menos uma iniciativa ou prática ambiental em seus processos produtivos no Brasil, apontam dados divulgados nesta quarta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


O percentual equivale a uma parcela de 8.758 empresas de um total de 9.827 –quase 9 em cada 10. Não há uma série histórica comparável para avaliar se o indicador cresceu ou não, diz o instituto.


O resultado integra a Pintec (Pesquisa de Inovação Semestral) 2023, considerada uma fonte experimental de estatísticas –ainda sujeita a ajustes metodológicos.


Conforme o levantamento, o fator que mais contribuiu para a adoção das práticas pelas indústrias foi o atendimento a normas ambientais brasileiras (88,6%).


Estratégia autônoma da empresa (87,7%), influência de fornecedores e/ou clientes (63,9%), influência da opinião pública/sociedade civil (44,9%) e atendimento a normas ambientais de mercados externos (44,1%) vieram na sequência.


Influência da concorrência (28,4%), atratividade de programas públicos ou privados de apoio (22,2%) e outros motivos (1,3%) completam a lista divulgada pelo IBGE.


As práticas ambientais podem ser tanto projetos incipientes quanto ações já consolidadas e rotineiras nas fábricas, segundo a metodologia da pesquisa.


"As empresas industriais, ao longo das últimas décadas, vêm sendo estimuladas, ainda que de forma impositiva, por normas e legislações e pela opinião pública para se engajarem em alguma prática ambiental", disse Flávio Peixoto, gerente de pesquisas temáticas do IBGE.


"A gente percebe a preocupação com a imagem e a obrigação de atender a normas que existem tanto internamente quanto fora", acrescentou.


A Pintec foca em seis temas que envolvem iniciativas ambientais. São eles: recursos hídricos, resíduos sólidos, eficiência energética, reciclagem e reúso, uso do solo e emissões atmosféricas.


A área de resíduos sólidos teve o maior percentual de indústrias com ações implementadas: 79,6%. Reciclagem e reúso (75,1%), eficiência energética (61,5%) e recursos hídricos (57,1%) vieram na sequência. Emissões atmosféricas (46,3%) e uso do solo (23,9%) ficaram para trás.


Nos seis temas investigados, as empresas de maior porte, com 500 pessoas ocupadas ou mais, registraram os percentuais mais elevados de adoção de práticas ambientais.


De acordo com o IBGE, o alto custo foi apontado como a principal dificuldade para a implementação de soluções. Essa opção foi citada por 71,8% das indústrias que possuíam iniciativas ambientais.


A mesma justificativa também liderou o ranking das dificuldades citadas pelas empresas que ainda não tinham práticas do tipo (45,4%).


"As empresas maiores, com mais recursos, mais estruturadas e que têm de seguir a legislação de uma forma mais rigorosa, relativamente, estão mais prontas. É natural que se engajem mais", afirmou Peixoto.


A Pintec é desenvolvida pelo IBGE em parceria com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), financiadora do projeto, e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que presta apoio técnico.


Médias e grandes indústrias, focos da análise, são aquelas com cem ou mais pessoas ocupadas, diz o instituto.


Considerando 24 atividades, o IBGE indica que os maiores percentuais de empresas com pelo menos uma prática ambiental foram identificados nos seguintes ramos: fabricação de bebidas (100%), refino e derivados de petróleo, coque e biocombustíveis (99,4%), artigos de borracha e plástico (95,9%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (95,8%).


Por outro lado, os menores patamares foram verificados em manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (56,4%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (75,1%) e fabricação de produtos de madeira (81%).


A apresentação da pesquisa diz que "setores mais regulados apresentam maior proporção de empresas atuando para diminuir impactos negativos no meio ambiente a partir de seus processos industriais".



O IBGE também afirma que, em 2023, 10,2% das empresas industriais utilizaram biotecnologia em seus processos. No caso desse indicador, o instituto divulgou uma comparação possível com 2017, quando a porcentagem havia sido menor, de 6,8%.


Ainda de acordo com o órgão, 17,1% das indústrias publicaram relatórios de sustentabilidade em 2023. O percentual foi superior ao de 2017 (11,2%).


Leonardo Vieceli

Folha de São Paulo

Suposto uso do Mais Social em troca de votos entra na mira da PF

 

                                           sede do Mais Social de Nioaque 

Sede do Mais Social, do governo do Estado, e casa do coordenador do programa em Nioaque foram vasculhadas nesta quarta-feira por agentes da PF

Faltando 18 dias para a eleição do dia 6 de outubro, a Polícia Federal fez nesta quarta-feira (18) uma devassa no prédio do programa Mais Social na cidade de Nioaque e na residência do coordenador do programa de assistência no município. 


A operação ocorreu depois que a Polícia Federal recebeu denúncias de que o servidor público estadual Taliel Vargas Couto de Souza, coordenador do programa em Nioaque nomeado pelo governo estadual em julho deste ano, estaria ameaçando excluir do programa aqueles que não votassem no candidato tucano na disputa, o Doutor Juliano (PSDB) 


Os policiais tiveram de chamar um chaveiro porque não encontraram o coordenador do programa para destrancar a porta. Procurada, a Polícia Federal não repassou informações sobre o material aprendido nem sobre as motivações exatas para que a operação fosse desencadeada. 


Taliel é primo do atual prefeito de Nioaque, Valdir Couto de Souza Júnior (PSDB), e sua nomeação para o cargo de coordenador do programa social vale desde 15 de julho. Em todo o Estado, o programa atende em torno de 55 mil famílias carentes. 



No município de Nioaque são em torno de 190 famílias, que mensalmente recebem um cartão magnético com crédito de R$ 450,00. Com o cartão é possível fazer a compra de produtos alimentícios. 


Procurado, o prefeito de Nioaque limitou-se a informar, por mensagem de texto, que “no momento, não tenho conhecimento do teor dos fatos”. 


Neri Kaspary

Com.o Portal Correio do Estado

Famosa no Brasil pelos potes, Tupperware está a beira da falência

 

                                            Foto: Divulgação

Marca de utensílios de cozinha entrou com pedido de recuperação judicial devido a dificuldades financeiras

A Tupperware, famosa marca de utensílios de cozinha e queridinha dos brasileiros, entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, devido a dificuldades financeiras. A empresa, conhecida mundialmente por seus recipientes plásticos e pelo modelo de vendas diretas, que dominou o mercado por um longo período, registrou queda nas vendas e aumento da concorrência nos últimos anos.


A Tupperware Brands Corporation solicitou proteção contra falência com base na legislação norte-americana, listando ativos entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão, e dívidaas entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões.


O pedido visa facilitar a venda do negócio enquanto a empresa continua suas operações.


Desde 2020, a Tupperware vinha sinalizando, através de comunicados, dificuldades sobre sua capacidade de continuar em operação, afirmando que há "dívidas substanciais" e que, caso as dificuldades financeiras não fossem resolvidas, poderiam levar a empresa à falência.



Para evitar, momentaneamente essa falência, a empresa pediu recuperação judicial, que permite que ela continua funcionando sem pagar as dívidas por um período.


Após a notícia da possibilidade de falência, as ações da empresa sofreram uma queda de mais de 57%, resultando na suspensão de negociações na Bolsa de Valores de Nova York.


O pedido de recuperação judicial nos EUA levanta preocupações sobre a operação da Tupperware em outros países, como o Brasil. 


Marcou época

Fundada em 1944 por Earl Silas Tupper, a marca se destacou com seus recipientes plásticos de fechamento hermético, desenvolvidos para conservar alimentos.


Em 1948, a Tupperware inovou com as "Tupperware Parties", eventos sociais onde seus produtos eram vendidos diretamente aos consumidores, um modelo que rapidamente ganhou popularidade.


No Brasil, a marca chegou em 1976, época em que o modelo de vendas diretas também se consolidou.


No sistema de vendas da Tupperware, consultores independentes realizam eventos em suas casas para demonstrar os produtos.


Entrevista – Brasil já é 2ª maior mercado de gigante dos agroquímicos

 

                                            Foto: Canva



Em apenas oito anos, a Albaugh Brasil é a empresa que mais cresceu no segmento

Neste ano de 2024, a operação brasileira da Albaugh avançou para se tornar a segunda região com maiores vendas em toda a companhia. Com mais de 50 produtos em comercialização, a empresa planeja lançar mais de 5 produtos ao ano nos próximos anos. Confira a entrevista exclusiva com o presidente e CEO da Albaugh Brasil e Paraguai, Cesar Rojas, no momento em que a empresa completa 45 anos.



Poderia resumir como começou a história da Albaugh no setor de agroquímicos?


Cesar Rojas – A Albaugh nasceu nos Estados Unidos fundada pelo produtor rural e empresário Dennis Albaugh, na cidade de Ankeny, Iowa, em 1979. Ele fundou a empresa com um propósito visionário: tornar-se a alternativa preferida pelos agricultores e parceiros da distribuição em defensivos, entregando produtos de alta qualidade, além de ótimo atendimento e o melhor custo-benefício.  A dedicação de Dennis Albaugh a esse objetivo transformou o que antes era uma operação local em uma companhia global, presente em mais de 80 países, com 13 fábricas, incluindo a nossa, no Brasil, e mais de 150 ativos comercializados em um crescente portifólio.


Qual a posição da Albaugh hoje no setor de defensivos agrícolas em caráter global?


Cesar Rojas – Estamos posicionados entre as 10 maiores companhias de defensivos agrícolas. A Albaugh segue uma estratégia de produção dos produtos nos países que possui comercialização para garantir a qualidade dos produtos e o serviço adequado aos produtores. A presença global de nossa empresa se divide em seis regiões de negócios e, entre estas, o Brasil se destaca pela rapidez em consolidar-se entre as top 10 (e não é a décima) do mercado brasileiro em menos de dez anos, atuar a nível nacional, ser reconhecida pelos agricultores e distribuidores como uma empresa que transmite confiança além de ter o portfólio mais completo da indústria.


Como e quando a Albaugh chegou ao Brasil?


Cesar Rojas – Em 2015, a Albaugh comprou a empresa Consagro, propriedade da FMC agregando um portfólio que alavancou o início de suas operações no Brasil em 2016, seguindo o sucesso obtido nos Estados Unidos. Ressaltemos que a Albaugh Brasil surgiu ancorada nos mesmos princípios e valores criados por seu fundador. 


Qual o cenário atual da Albaugh no Brasil?


Cesar Rojas – No território nacional, a Albaugh mantém uma das mais modernas unidades industriais de agroquímicos do país, na qual produz inseticidas, fungicidas e herbicidas. A planta concentra toda a produção destinada ao mercado local e exportações às empresas do grupo. É também conhecida, globalmente, pela ampla capacidade de manufatura de fungicidas cúpricos. Além do parque produtivo, o complexo industrial da Albaugh Brasil abriga dois laboratórios, para desenvolvimento de formulações e controle de qualidade. Mantém, ainda, uma área de vegetação nativa e protegida, que corresponde a mais de 30% da área total do complexo. 



Em termos de resultados, neste ano (2024), a operação do Brasil avançou para a segunda região com maiores vendas em toda a companhia. Hoje, no Brasil, temos um dos mais abrangentes portfólios do segmento, com mais de 50 produtos em comercialização e não estamos acomodados com o que temos, temos um pipeline que nos permitirá lançar mais de 5 produtos ao ano nos próximos anos para cada vez mais trazer alternativas aos nossos clientes. Seguiremos crescendo, investindo em nossas pessoas e na estrutura do negócio, conforme nosso plano estratégico.


Quais as culturas-chave para o negócio da Albaugh no Brasil?


Cesar Rojas – Reconhecida no mercado brasileiro pela expansão contínua de portfólio, em todas as categorias de agroquímicos, a Albaugh atende principalmente aos cultivos de soja, milho, algodão, café, citros, cana-de-açúcar, feijão, trigo, pastagens, arroz e sorgo. Recentemente, conquistou posição estratégica na área de inseticidas. Com lançamentos em série, consolidou uma oferta acima de 20 soluções do gênero, entre estas marcas já reconhecidas pelo agricultor, como Afiado®, Krypto® para soja e milho, Porcel® na cana de açúcar.


De agora para o futuro, como o sr. vê as perspectivas de crescimento para a companhia?


Cesar Rojas – Em apenas oito anos, a Albaugh Brasil é a empresa que mais cresceu no segmento, conquistando espaço entre as líderes e tornando-se atrativa para profissionais do agro. Hoje, a operação local conta com mais de 300 pessoas e diversas equipes atuantes em todo o país. Possuiu três diretorias comerciais e regionais de venda especializadas conforme o modelo comercial do cliente e as culturas-foco, atuando em todo o território nacional. Temos no campo uma equipe de desenvolvimento de mercado totalmente dedicada, com pessoas específicas que focam em cada uma dessas regionais e em seus clientes.


Enxergamos o negócio com um enorme potencial para competir com os principais players do setor em todas as culturas. Nossas soluções agroquímicas entregam resultados ao produtor com uma relação custo-benefício diferenciada. Passamos a oferecer formulações mais concentradas comparativamente aos tratamentos-padrão em diversas culturas e isso tem nos diferenciado no mercado. Estamos firmes no propósito de ser a melhor “alternativa” do agricultor brasileiro e distribuidores, em face dos diferenciais competitivos que podemos entregar a ele.


Poderia falar um pouco da cultura da empresa, daquilo em que ela acredita dentro e fora do Brasil?


Cesar Rojas – Temos um mantra na Albaugh: priorizar, simplificar e implementar. Juntamente aos valores da nossa empresa, esse mantra define o nosso jeito de ser e molda nossa cultura. Saber priorizar é assegurar o foco naquilo que é importante para a satisfação do nosso cliente. Saber simplificar nos confere agilidade para responder as demandas do mercado no momento certo e trazer agilidade em nossa operação. 


Por sua vez, implementar refere-se a nossa entrega, com o compromisso da qualidade, preços competitivos e excelência no atendimento. É manter sempre o foco na construção da confiança perante os clientes e as comunidades com as quais nos relacionamos. Também colocamos a sustentabilidade em tudo o que fazemos, sendo esse também um dos nossos valores intrínsecos. Procuramos minimizar o impacto no meio ambiente e criamos oportunidades para pensar diferente e obter melhores resultados. Um exemplo disso se dá em nosso próprio Complexo Industrial: usamos 100% da energia de nossa unidade industrial vindas de fontes renováveis.


Apicultor mineiro dobra produção de mel em um ano

 

                                            Foto: Canva

Produção de ovos da rainha diminui após o primeiro ano de vida

A substituição anual da abelha rainha pode dobrar a produção de mel de uma colmeia, de acordo com o apicultor Hiago Alves, diretor da empresa Melífica, situada em Itambé do Mato Dentro, a cerca de 150 km de Belo Horizonte. Hiago, que também atua como advogado, fez essa descoberta após observações na propriedade de sua família, uma vez que não há pesquisas brasileiras sobre o tema. "Percebi que a produção de ovos da rainha diminui após o primeiro ano de vida, embora elas vivam até cinco anos", explica Alves.



Com base em suas experiências, ele começou a trocar a abelha rainha anualmente e notou um aumento surpreendente na produção. Além disso, Hiago passou a se dedicar à seleção de abelhas rainhas, observando características como produtividade, saúde do enxame, limpeza da colmeia e coesão do grupo. "As rainhas que apresentam esses atributos nos primeiros três meses tendem a manter o enxame saudável e produtivo ao longo do tempo", detalha o apicultor.



Hiago Alves estará entre os especialistas do setor apícola que participarão do 2º Encontro Abelheiro, evento que ocorrerá em Carazinho, Rio Grande do Sul, de 27 a 29 de setembro de 2024. O encontro promete reunir apicultores e pesquisadores para discutir inovações e práticas no manejo de colmeias. Mais informações estão disponíveis no site do evento.


Pleno aprova Projeto de Resolução que institui Sistema de Fiscalização e-Sfinge

 

                                            Aurélio Marques



A aprovação da resolução representa um avanço significativo na evolução contínua do TCE-MS

Por unanimidade, os conselheiros aprovaram na manhã desta quarta-feira, 18 de setembro, o Projeto de Resolução que institui, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, o Sistema de Fiscalização Integrada de Gestão (e-Sfinge). A proposta, alinhada com os requisitos legais vigentes, foi relatada pelo conselheiro Marcio Monteiro.


Conforme o voto do conselheiro-relator, a aprovação da resolução representa um avanço significativo na evolução contínua do TCE-MS. “A introdução do e-Sfinge promove uma metodologia moderna e eficaz para a coleta de dados e a fiscalização externa, resultando em processos mais ágeis e eficientes, em benefício da sociedade”, relatou.


O conselheiro Marcio Monteiro ainda pontuou duas propostas: a primeira, uma ampla divulgação da resolução por meio de comunicações oficiais, pela relevância e impacto na relação entre a Corte de Contas e os jurisdicionados. “(...) a fim de garantir que os envolvidos [unidades jurisdicionadas] estejam devidamente informados e se organizem para as mudanças que se aproximam”.


A segunda proposta é de que seja enviado ao presidente do TCE de Santa Catarina, conselheiro Herneus João de Nadal, um ofício em agradecimento à parceria institucional na disponibilização e implementação do Sistema, pelo suporte técnico, sem custos, na capacitação dos servidores da Corte de Contas de Mato Grosso do Sul.


Processos


Na 18ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno presidida pelo conselheiro Jerson Domingos, os conselheiros Osmar Jeronymo, Marcio Monteiro, Flávio Kayatt e os conselheiros substitutos, Célio Lima de Oliveira, Patrícia Sarmento dos Santos e Leandro Lobo Ribeiro Pimentel, relataram mais 29 processos, além do Projeto de Resolução. O procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), João Antônio de Oliveira Martins Júnior, acompanhou a sessão manifestando os pareceres.


Entre os processos, foram relatados recursos ordinários, contas de gestão, pedidos de revisão, um levantamento e um processo de auditoria.


Os gestores dos respectivos órgãos jurisdicionados que foram citados na sessão do Tribunal Pleno poderão entrar com pedido de recurso ou revisão, conforme os casos apontados nos processos, somente após publicação no Diário Oficial Eletrônico da Corte de Contas.


Olga Cruz

Bernal e ex-secretário são absolvidos de fraude e superfaturamento no contrato com Mega Serv

 

                                          (Foto: Arquivo) 



A Justiça Federal inocentou o ex-prefeito de  Campo Grande Alcides Bernal, o ex-secretário municipal de Saúde Ivandro Corrêa Fonseca e mais 10 réus na ação penal por fraude em licitação e contratação emergencial da Mega Serv. A absolvição foi confirmada após o Ministério Público Federal decidir não ter havido conluio nem superfaturamento de R$ 453,3 mil no contrato.


A ação foi um dos combustíveis da “CPI do Calote”, a comissão parlamentar de inquérito aberta pela Câmara Municipal e que levou à cassação de Bernal, em 2014. A contratação da Mega Serv ocorreu em 2013, custeada com recursos federais.


Na jornada de mais de quatro mil dias até abril de 2024, quando seria o julgamento, a denúncia contra Bernal, protocolada em agosto de 2018, foi desidratada. Até mesmo o superfaturamento de 11%, apontado pela CGU (Controladoria-Geral da União) foi revisto. 


A Prefeitura teria pago R$ 4,474 milhões para a Mega Serv, enquanto a Total (antiga contratada) cobraria R$ 4,021 milhões. O MPF havia apontado o superfaturamento de R$ 453.368,70, montante apurado pela CGU. O contrato era para limpeza de 98 postos de Saúde de Campo Grande.


Após analisar com detalhes as propostas, o MPF avaliou que, na realidade, a oferta mensal da Mega Serv para a contratação emergencial foi de R$ 745.728,21, enquanto que a da Total para o Pregão n. 271/2012 foi de R$ 989.666,65. Ou seja, a escolhida oferecia o menor preço.


O ex-prefeito Alcides Bernal, o ex-secretário Ivandro Corrêa Fonseca e servidores do setor de licitação da prefeitura de Campo Grande foram denunciados pelo MPF por três artigos da Lei 8.666/93, a Lei de Licitações, que foi substituída por nova legislação em 2021. 


Primeiro, o artigo 92 da legislação de 1993 saiu da denúncia por prescrição. Ele tratava de prorrogação de contratos sem autorização em lei. Depois, quem caiu foi o artigo 89, pois na nova lei, publicada em 2021, aboliu punição para “dispensa ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade”.


Por fim, restava somente o artigo 90 por “frustra ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação”.


Contudo, a acusação decidiu que também não houve essa ilegalidade. 


Quando iniciou a fase de audiências de instrução e julgamento, o Ministério Público Federal pediu a absolvição de todos os acusados. Desta forma, coube à 5ª Vara Federal de Campo Grande apenas referendar a decisão, a não ser que considerasse o pedido “excepcional” ou “absolutamente contrário” aos elementos de prova do processo, o que não foi o caso.


O juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini concordou com as conclusões do MPF de que a contratação da Mega Serv ocorreu pelo menor preço proposto, inferior ao pago à empresa Total; a contratação emergencial foi justificada; e não houve prova de dolo para a prática de ato que lesou o erário.


Com relação a suposta fraude na licitação, o magistrado considerou que “não há prova de quebra do caráter competitivo do certame, já que houve participação de outras empresas no certame, inclusive com oportunidade de questionarem os atos praticados em sede administrativa e/ou judicial”.


“Além disso, conforme bem pontua o MPF, a mera existência de cláusulas irregulares não demonstra, por si só, deliberado intuito de favorecer determinada empresa, em ofensa às normas que regem à licitação”, explica o juiz.


“Por fim, já é entendimento pacífico que o mero exercício ordinário das funções é insuficiente para configuração do crime contra as licitações”, finaliza.


Além de Alcides Bernal e Ivandro Corrêa Fonseca, foram absolvidos José Guilherme Justino da Silva, Fátima Rosa Cota Moral de Oliveira, Luciana Rezende Lopes Silva, Gislaine do Carmo Penzo Barboza, Marcela Lima Cunha, Adilson Rodrigues Soares, Marcos Antonio Marini, Ricardo Boschetti Medeiros, Alessandro Correia Paulovich, e Elieser Feitosa Soares Junior.


A sentença foi publicada no Diário Oficial Eletrônico da Justiça Federal desta terça-feira, 17 de setembro.




Horário de verão tem apoio de 54,9% da população, diz estudo

 

                                            Foto;Divulgação


Maior índice de aprovação é visto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste


Levantamento feito pelo portal Reclame Aqui e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostra que o horário de verão é bem-visto pela maioria das pessoas. De acordo com a pesquisa, feita com três mil pessoas, 54,9% dos entrevistados são favoráveis à mudança nos relógios ainda este ano.


Deste total, 41,8% dizem ser totalmente favoráveis ao retorno do horário de verão, e 13,1% se revelam parcialmente favoráveis. Ainda segundo o estudo, 25,8% se mostraram totalmente contrários à implementação; 17% veem com indiferença a mudança; e 2,2% são parcialmente contrários.


Os maiores índices de apoio foram observados nas regiões onde o horário era adotado: Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Sudeste, 56,1% são a favor da mudança, sendo 43,1% favoráveis e 13% parcialmente favoráveis.


No Sul, 60,6% são favoráveis, 52,3% totalmente favoráveis e 8,3% parcialmente favoráveis; e, no Centro-Oeste, 40,9% aprovariam a mudança – com 29,1% se dizendo totalmente favoráveis e 11,8% parcialmente a favor. Nas três regiões somadas, 55,74% são favoráveis ao adiantamento dos relógios em uma hora.


Para 43,6% dos entrevistados, a mudança no horário ajuda a economizar energia elétrica e outros recursos. Para 39,9%, a medida não traz economia e 16,4% disseram que não sabem ou não têm certeza.


Por regiões

Segundo a pesquisa da Abrasel, a Região Sul é a que apresenta maior parcela da população (47,7%) que acredita que o adiantamento do relógio resulta em economia de recursos. Para 51,8%, a mudança do horário é benéfica para o comércio e serviços, como lojas, bares e restaurantes. Já 32,7% dizem não ver vantagem; e 15,5% afirmam não ter opinião formada.


A pesquisa revela, ainda, que, para 41,7%, a cidade onde moram fica mais atrativa para o turismo quando o horário de verão está vigorando. “Apenas 9,4% disseram que fica [a cidade] menos atrativa, enquanto 43,6% não sentem diferença”, diz o levantamento.


O estudo mostra também que as pessoas se sentem mais seguras durante os períodos em que o horário de verão é adotado, em especial com relação ao horário de saída para o trabalho. Segundo a pesquisa, 35,2% se sentem mais seguros com a mudança, enquanto 19,5% se dizem menos seguros. Para 41,9% a mudança não traz influência.


A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou menos, considerando um nível de confiança de 95%.


Governo

Na última semana, o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou que a volta do horário brasileiro de verão é uma possibilidade real para melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial e a consequente redução de consumo de energia elétrica no país.


“O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas”, reconheceu o ministro.



Agência Brasil

Chefes dos Três Poderes discutem aumento de penas a crimes ambientais

 

                                                  

Lula, Pacheco e Lira dizem concordar que incêndios são criminosos


Os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva; do Senado, Rodrigo Pacheco; e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disseram concordar que a onda de incêndios florestais que afeta o país tem origem criminosa. Em reunião nesta terça-feira (17) entre os chefes dos Três Poderes para discutir medidas para enfrentar a crise climática, eles falaram sobre um eventual aumento de penas para os criminosos.


“Não se pode pode acusar, mas que há suspeita [de crime], há”, declarou Lula no encontro. “O dado concreto é que, para mim, parece muita anormalidade.” O presidente da República disse considerar estranhas as convocações para o ato promovido na Avenida Paulista em Sete de Setembro com a frase “Vai pegar fogo”.


Pacheco disse acreditar haver uma coordenação entre os incêndios. “É muito evidente que, diante desse contexto, a quantidade de focos [de incêndios], há, sim, uma orquestração, mais ou menos organizada, que pretende incendiar o Brasil”, declarou. Lira considera que há uma influência criminosa na onda de incêndios. “Estamos enfrentando um problema iminente de organizações criminosas, inclusive no atear fogo”, afirmou.


Aumento de penas

O aumento de penas para crimes ambientais também foi tema da reunião. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, disse estar discutindo com a Advocacia-Geral da União (AGU) uma proposta para aumentar as penas para incêndios florestais, atualmente com punições mais brandas que as de um incêndio comum.


“No incêndio normal, a penalidade é de três a seis anos e, no incêndio florestal, um crime ambiental, é de dois a quatro anos. Então o que se vai buscar é pelo menos igualar”, explicou.


Também presente ao encontro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, defendeu que o Congresso discuta o aumento de penas para crimes ambientais. “No incêndio normal, a penalidade é de três a seis anos e no incêndio florestal, um crime ambiental, é de dois a quatro anos. Então, o que se vai buscar é pelo menos igualar”, disse.


Congresso

O presidente do Senado disse ser possível um eventual “aprimoramento legislativo” da Lei 9.605, que trata dos crimes contra a fauna e a flora, e do Código Penal, mas recomendou equilíbrio nas discussões para evitar “populismo legislativo”. Segundo Rodrigo Pacheco, a legislação atual já estabelece agravantes e permite combinar penas.


“Nós reputamos que o problema nesse instante não é legislativo. Nem de uma fragilidade de combinação de penas, porque tipos penais há, penas combinadas também há”, afirmou. Pacheco, no entanto, ponderou que o Senado pode debater os crimes previstos em lei para identificar as possibilidades de elevar a pena. “Uma coisa é ter fogo em um hectare, outra coisa é ter fogo alastrado por um parque florestal que atinge vilas, comunidades”, comentou.


Dizendo haver vontade política na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Arthur Lira, pediu que medidas que precisem de votação no Congresso não sejam confundidas com questões ideológicas. “Não faltará vontade política da Câmara, mas alguns temas acho que têm que vir bem explicados, para que não tenha reação adversa a uma tratativa que fuja de alguns pensamentos mais ou menos ideológicos com relação ao cerne da questão”, disse.


Mobilização de juízes

O presidente do STF afirmou ter pedido uma mobilização nacional de juízes de todo o país, diante da gravidade da situação atual. Ele disse ter recomendado aos magistrados que deem prioridade à tramitação de inquéritos e ações relacionadas a infrações ambientais. A recomendação, explicou, vale para ações criminais e civis e deverá adiantar medidas cautelares, como operações de busca e apreensão e prisões preventivas.


Barroso também afirmou que as Defesas Civis estaduais devem receber as multas pecuniárias em ações coletivas. O pedido vale para dinheiro que esteja depositado em contas do Poder Judiciário.


Agência Brasil

Artilheiro da Copa do Mundo de 1990, Toto Schillaci morre aos 59 anos

 

                                           Toto Schillaci comemora gol sobre a Argentina na Copa do Mundo de 1990 (Foto: Getty Images)


O atacante teve passagens por Juventus e Inter de Milão, e lutava contra câncer desde 2022

O ex-atacante Salvatore Schillaci morreu nesta quarta-feira, aos 59 anos. O italiano ficou famoso por ter sido o artilheiro da Copa do Mundo de 1990, com seis gols. Toto, como era conhecido, lutava contra um câncer desde 2022.


Schillaci começou a carreira no modesto Messina. Relativamente desconhecido no futebol mundial, alcançou o estrelado na Copa de 1990, disputada na Itália, quando foi um dos destaques na campanha da Azzurra, terceira colocada do torneio.


Schillaci defendeu ainda Juventus e Inter de Milão, antes de encerrar a carreira no Jubilo Iwata, do Japão. Ao todo, fez 16 jogos pela Itália e marcou apenas uma vez pela seleção fora da Copa do Mundo.


- Ele fez uma nação inteira sonhar durante as Noites Mágicas da Copa do Mundo de 1990. A Inter de Milão está com a família Schillaci após o falecimento de Toto - escreveu a Inter de Milão, em comunicado.


Schillaci foi hospitalizado na última semana, em Palermo. De acordo com o hospital, ele estava recebendo tratamento para estabilizar sua frequência cardíaca.


Com ge

O que é a 'síndrome da cabeça explosiva', que te faz acordar no susto com barulho imaginário

 

                                           Getty Images via BBC


Apesar do nome alarmante, a síndrome é inofensiva. No entanto, é importante distinguir um episódio de SCE de outras condições, especialmente de vários tipos de dores de cabeça


Você já caiu no sono e foi acordado pelo som de uma bomba explodindo dentro da sua cabeça?


Se já, então você provavelmente já teve a síndrome da cabeça explodindo, um distúrbio do sono misterioso e mal compreendido.


A síndrome da cabeça explosiva (SCE) pertence a uma família de distúrbios do sono conhecidos como parassonias.


Outras parassonias incluem paralisia do sono e espasmos hipnóticos —a causa daquela sensação desagradável de queda que às vezes sentimos ao pegarmos no sono.


A SCE é conhecida por profissionais médicos desde pelo menos 1876, e ao que parece, o filósofo e cientista francês René Descartes a experimentou. Apesar disso, sabemos surpreendentemente pouco sobre a condição.


Um episódio típico é caracterizado pela experiência de um ruído alto, abrupto, ou uma sensação de explosão dentro da cabeça durante a transição do estado de vigília para o sono.


Os sons ouvidos durante a SCE são variáveis e incluem percepções de tiros, portas batendo ou gritos indefinidos. Vale ressaltar que os sons são sempre curtos (alguns segundos ou menos), muito altos e sem nenhuma fonte externa no ambiente.


Algumas pessoas experimentam também breves alucinações visuais, como flashes brilhantes. Outros também relataram sensações de calor intenso ou a sensação de carga elétrica fluindo pela parte superior do corpo.


É difícil estimar exatamente quantas pessoas sofrem de SCE. E um motivo é a falta de dados disponíveis. Poucos estudos tentaram investigar a prevalência de SCE na população em geral


Um estudo inicial descobriu que 11% dos adultos saudáveis sofreram de SCE, enquanto outro, conduzido com estudantes de graduação, descobriu que 17% dos participantes tinham tido vários episódios ao longo da vida. No meu estudo mais recente, também com estudantes de graduação, meus colegas e eu descobrimos que um terço da nossa amostra teve pelo menos um episódio de SCE ao longo da vida, com cerca de 6% tendo pelo menos um episódio por mês.


O que esses estudos mostram é que a SCE é uma experiência relativamente comum, pelo menos em adultos jovens. No entanto, parece ser menos comum do que outras parassonias, como espasmos hipnóticos, que ocorrem em até 70% das pessoas.


Gatilhos

A causa exata da SCE é desconhecida. Embora muitas teorias tenham sido apresentadas, a mais popular está relacionada aos processos cerebrais naturais da transição da fase de vigília para o sono.


Em uma noite típica, quando fazemos essa transição, a atividade dentro da formação reticular do cérebro é reduzida.


A formação reticular é um conjunto de estruturas cerebrais localizadas principalmente no tronco cerebral e no hipotálamo, que atua como um interruptor "liga-desliga" do cérebro.


À medida que a atividade reticular diminui na transição para o sono, nossos córtices sensoriais que governam a visão, o som e o movimento motor começam a desligar.


Sugeriu-se que a experiência de SCE se deve a uma interrupção nesse processo normal de desligamento, o que dá origem a um surto atrasado e desconexo de ativação neuronal para redes sensoriais na ausência de quaisquer estímulos externos. Esses breves surtos de ativação são então percebidos como os sons altos e indefinidos que caracterizam a SCE.


Embora a base neural exata da SCE permaneça especulativa, estamos começando a aprender mais sobre outros fatores que aumentam a probabilidade de um episódio de SCE acontecer.


Em um dos primeiros estudos a analisar fatores associados, meus colegas e eu descobrimos que variáveis de bem-estar, como estresse, estavam associadas à experiência de SCE.


Essa relação era mediada por sintomas de insônia. Em outras palavras, o estresse da vida não se relacionava diretamente com a SCE, mas estava relacionado indiretamente por meio da interrupção inicial dos padrões normais de sono.



A SCE é perigosa?

Apesar do nome alarmante, a SCE é inofensiva. No entanto, é importante distinguir um episódio de SCE de outras condições, especialmente de vários tipos de dores de cabeça.


Os episódios de SCE são muito curtos (vários segundos) e geralmente não há dor associada. Se houver, é leve e transitório. Em contraste, muitas dores de cabeça são mais duradouras e estão associadas a níveis significativamente mais altos de dor.


Isso não quer dizer que a SCE não possa ser uma experiência assustadora. Em pesquisa recente com mais de três mil participantes que tiveram SCE, descobrimos que 45% dos entrevistados relataram níveis moderados a graves de medo associados. Um quarto dos participantes também relatou altos níveis de angústia em resposta, com níveis mais elevados associados a episódios mais frequentes.



Infelizmente, não houve estudos sistemáticos para investigar tratamentos potenciais e estratégias de enfrentamento.


Em nossa pesquisa, os participantes relataram que evitar dormir de barriga para cima, ajustar os padrões de sono e implementar técnicas de atenção plena foram estratégias eficazes para prevenir a SCE. Se alguma dessas técnicas se mostrará eficaz em ensaios clínicos, ainda não se sabe.


Mas aprender que a SCE é uma condição comum e inofensiva pode ajudar muito. Em um estudo de caso de paciente, foi relatado que a reafirmação e a educação sobre a experiência impediram que os episódios acontecessem.


Por enquanto, pelo menos, o melhor conselho parece ser tentar entender que essas experiências são naturais e não indicam que há algo errado. Medidas simples, como melhorar os hábitos de sono, podem ajudar muito a evitar que episódios angustiantes ocorram.


* Dan Denis é professor de Psicologia na Universidade de York.


Este artigo foi publicado originalmente no The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. 

Copom decide nesta quarta se eleva juros básicos

 

                                            Foto: Pixabay


Taxa Selic, em 10,5% ao ano, pode subir 0,25 ou 0,5 ponto

Com possibilidade de divisão entre os membros, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (17) se mantém ou eleva a taxa básica de juros, a Selic. A recente alta do dólar e o impacto da seca sobre o preço de energia e alimentos trouxeram a indefinição se o colegiado subirá os juros básicos pela primeira vez em mais de dois anos.



No comunicado da última reunião, no fim de julho, o Copom informou que o cenário econômico dentro e fora do Brasil exige cautela. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve subir 0,25 ponto percentual nesta reunião e encerrar 2024 em 11,25% ao ano.


Nesta quarta-feira, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão. A última alta dos juros ocorreu em agosto de 2022, quando a taxa subiu de 13,25% para 13,75% ao ano. Após passar um ano nesse nível, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões, de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano, no menor nível desde fevereiro de 2022.


Inflação

Na ata da reunião mais recente, o Copom informou que avaliava uma elevação nos juros por causa da valorização do dólar e do aumento dos gastos públicos. Os membros do colegiado afirmaram que o momento é “ainda de maior cautela e de acompanhamento diligente dos condicionantes da inflação”.


De acordo com o último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2024 subiu de 4,22% há quatro semanas para 4,35%. Isso representa inflação cada vez mais próxima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% para este ano, podendo chegar a 4,5% por causa do intervalo de tolerância de 1,5 ponto.



Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, ficou negativo em 0,02%, a primeira deflação desde junho de 2023. O alívio, no entanto, é temporário.


A inflação ficou negativa em agosto por causa da queda dos preços de energia, que subirão a partir de setembro por causa da bandeira tarifária vermelha. Além disso, na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que a seca prolongada terá impacto no preço dos alimentos. Na ocasião, o ministro defendeu que o choque de oferta de alimentos não seja resolvido por meio de juros.


Nos últimos meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos e os serviços têm puxado a inflação. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,24% em 12 meses, dentro da meta para 2024, mas próximo do teto.


Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.


Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.


Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.


O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.


Meta

Para este ano, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas também são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância.


No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2024 em 4%, mas a estimativa foi divulgada antes da alta do dólar e do impacto da seca prolongada. O próximo relatório será divulgado no fim de setembro.



Incêndios de grandes proporções assolam Portugal e matam 7, incluindo um brasileiro

 

                                           AFP


Três bombeiros também estão entre os mortos; governo declara estado de emergência nos municípios afetados

Três bombeiros morreram nesta terça-feira (17) enfrentando os incêndios florestais de grandes proporções que atingem as regiões Norte e Centro de Portugal há quatro dias, e o governo em Lisboa decretou estado de emergência em todos os 25 municípios afetados pelo fogo.


Com isso, sobem para sete o número de mortos até aqui —um deles foi um brasileiro de 28 anos que tentava recuperar ferramentas da empresa onde trabalhava em Albergaria-a-Velha, de acordo com a imprensa local. Segundo o UOL, trata-se do pernambucano Carlos Eduardo, que morava no país há cinco anos.


Portugal mobilizou mais de 5.000 bombeiros e pediu ajuda da União Europeia para combater a crise —até aqui, a Espanha, a Itália e a Grécia enviaram ao todo seis aviões equipados para apagar incêndios florestais. O país enfrentava mais de 60 focos de incêndio na tarde desta terça, segundo um comunicado oficial.


O governo do primeiro-ministro Luis Montenegro fechou rodovias e suspendeu viagens de trem em algumas linhas no norte do país. O premiê prometeu uma reação dura contra acusados de provocar incêndios criminosos —o fogo é um método tradicional utilizado na agricultura do país.


"Não podemos perdoar atitudes criminosas", disse Montenegro, de acordo com o jornal Público. "Iremos atrás dos responsáveis, que, em nome de interesses particulares, colocam em risco a própria vida dos cidadãos. Faremos de tudo para levá-los à Justiça."


Segundo a polícia portuguesa, sete suspeitos de atear fogo em florestas foram presos até aqui. Os homens têm entre 36 e 75 anos, e foram detidos nas regiões de Leiria, Castelo Branco, Porto e Braga.


O comandante da Defesa Civil portuguesa, André Fernandes, disse à imprensa que os três bombeiros morreram combatendo um incêndio na cidade de Nelas, a cerca de 300 quilômetros de Lisboa. Fernandes falou com jornalistas em Oliveira de Azemeis, no distrito de Aveiro, onde o fogo destruiu dezenas de casas, matou quatro pessoas e atingiu mais de 10 mil hectares de floresta.


De acordo com especialistas, as condições que facilitam o alastramento de incêndios em Portugal, como o tempo quente e seco nessa época do ano, são exacerbadas pelo aquecimento global e a mudança climática. O país vive temperaturas de mais de 30°C nos últimos dias.


"Tivemos muito medo, e ninguém veio nos socorrer", disse a aposentada de Albergaria-a-Velha Maria Ribeiro, 82, à agência de notícias AFP. "Queimaram todas as minhas terras, tive a sorte que a minha casa não foi atingida", afirmou, em lágrimas.

Aposta única leva prêmio de R$ 81,4 milhões da Mega-Sena

 

                                               Foto: Divulgação


O sorteio das dezenas do concurso 2.775 da Mega-Sena foi realizado na noite desta terça-feira, dia 17 de setembro, em São Paulo. Uma aposta de Timbaúba, Pernambuco, acertou sozinha as seis dezenas e vai levar o prêmio de R$ 81.473.638,46.


De acordo com a Caixa Econômica Federal, o ganhador fez uma aposta simples, de seis números, em uma lotérica da cidade.


Veja os números sorteados: 01 - 04 - 14 - 26 - 44 - 51



5 acertos - 80 apostas ganhadoras: R$ 53.212,48


4 acertos - 5.817 apostas ganhadoras: R$ 1.045,45


O próximo sorteio da Mega será na quinta-feira (19), com prêmio estimado em R$ 3,5 milhões.

Mais 479 novos soldados da PM são formados pelo Governo de MS

 

                                           Governo forma novos policiais (Foto: Divulgação)


A solenidade especial acontece a partir das 8h, no quartel do Comando Geral da Polícia Militar,

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da PM (Polícia Militar), realiza nesta quarta-feira (18) a formatura dos novos soldados da PM sul-mato-grossense. Os militares são oriundos do último concurso público e serão apresentados à soceidade após passarem pelo Cefap (Curso de Formação no Centro de Ensino, Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar).


Desde janeiro os 479 militares trabalham para se capacitar e, assim, fortalecer a segurança pública na Capital e no interior do Estado. O período de instrução dos novos soldados foi encerrado na terça-feira (17).

Neste período foram oferecidas tanto instruções teóricas quanto práticas sobre atividades policiais militares. Os soldados também já saem do Cefap habilitados com o Curso de Agente de Fiscalização de Trânsito e o curso para laborar o Promuse (Programa Mulher Segura), totalizando 2.078 horas-aula.


Além disso, os militares passaram por estágios operacionais em diversas unidades da Capital e do interior do Estado, aprimorando suas habilidades práticas. Esse esforço resultou na formação de policiais militares capacitados para proteger a sociedade sul-mato-grossense.


Após oito meses de curso e um investimento estatal superior a R$ 2.527.756,96 na execução do CFSD, turma 37ª, os novos soldados estarão prontos para servir à comunidade, destacando-se nas unidades de todo o Estado de Mato Grosso do Sul.


Solenidade


A formatura militar será realizada na modalidade tradicional, com guarda de honra e desfile da tropa. Por se tratar de um evento de grande porte, sendo uma das maiores turmas já formadas no nosso estado, a estimativa de público é de três mil pessoas.


A solenidade especial acontece a partir das 8h, no quartel do Comando Geral da Polícia Militar, na Av. Desembargador Leão Neto do Carmo, 1203, Jardim Veraneio, em Campo Grande.

Milho registra negócios pontuais

 

                                           Foto: Sheila Flores


Enquanto isso, os preços balcão estabilizam no Paraná

O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul registrou negócios pontuais ao Sul do estado, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de milho diferido com ofertas cada vez mais escassas. Nas indicações, mantidas já há semanas, Santa Rosa a R$ 63,00; Não-Me-Toque a R$ 64,00; Marau e Gaurama R$ 64,50; Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen a R$ 65,50 e Montenegro a R$ 66,00. Negócios tem acontecido em ritmo pontual, onde hoje ao sul do estado, uma pequena granja comprou 1000 toneladas ao preço de R$ 67,00 CIF indústria, com entrega imediata”, comenta.

O estado de Santa Catarina registrou ofertas a partir de R$ 64,00 FOB. “Produtores com pedidas ao menos R$ 2,00 acima, em que compradores hoje indicam a partir de R$ 60,00 no interior e R$ 63,00/64,00 CIF fábricas. Rumores de negócios a R$ 64,00/64,50 no CIF oeste. Nas indicações, Chapecó a R$ 62,00; Campos Novos R$ 64,00; Rio do Sul a R$ 64,00; Videira R$ 63,00. Não ouvimos sobre negócios realizados no dia de hoje”, completa.


Enquanto isso, os preços balcão estabilizam no Paraná e os negócios permanecem ao norte, com indicações mantidas. “Mercado bastante lento, com indicações recuando em relação a ontem. No porto, indicações a R$ 62,50 set/63,00 nov/64,00 dez. No norte, indicações a R$ 56,00 (-1,00); Cascavel a R$ 54,00 (-2,00); Campos Gerais R$ 57,00 (-1,00); Guarapuava a R$ 58,00; Londrina R$ 57,50. Preços balcão no sudoeste a R$ 52,00; norte a R$ 54,00; oeste R$ 54,00 e centro-oeste R$ 55,00. Não ouvimos negócios no dia de hoje”, indica.


No Mato Grosso do Sul os preços subiram. “Em Maracaju, indicações de R$ 53,00 (+1,00); Dourados a R$ 54,00 (+R$ 1,00); Naviraí R$ 54,00 (-R$ 1,00) e São Gabriel a R$ 49,00. Produtores iniciam ofertas FOB a R$ 52,00 com maior parte das pedidas concentradas em R$ 55,00, base interior. Negócios pontuais ao oeste, onde uma indústria levou 1 mil tons entrega setembro/pgto final do mês a R$ 53,00”, conclui.


Prefeito de Dourados Alan Guedes(PP) entrega Plano de Governo

 

                                               Foto: Reprodução FIEMS


A FIEMS (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) promoveu um encontro com quatro dos candidatos a prefeito de Dourados e empresários do setor industrial nesta segunda-feira (16). O evento “Encontros com a Indústria - Fiems” aconteceu no Senai de Dourados, onde cada candidato teve 30 minutos para apresentar as propostas direcionadas para aumentar a produtividade das empresas, gerar mais empregos, estimular o crescimento sustentável da economia douradense e responder as perguntas do setor empresarial da indústria.


O prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes (PP), entregou o seu Plano de Governo e destacou os principais pontos que realizou durante os três anos e nove meses de mandato, como os incentivos fiscais para ajudar na atração de investimentos.


“A Inpasa foi o primeiro decreto de incentivo fiscal que eu assinei enquanto prefeito, concedendo incentivo para ajudar na atração de investimentos e é isso que vamos continuar fazendo. Durante os meus três anos de mandato, 14 empresas/indústrias que vieram e se instalaram em Dourados, daqui ou de fora, receberam incentivos fiscais do município como ISS (Imposto Sobre Serviços) da obra, terreno e o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), que são os instrumentos de incentivo fiscal que o nosso código tributário permite que a gente incentive. A Inpasa hoje, já tem uma geração totalmente circular e não perde nada, baixissimo resíduo, e é um exemplo sem dúvida a ser seguido e está caminhando a passos largos para ser a maior empresa de etanol neutro do mundo, o que vai permitir que a cidade tenha ainda mais esse ganho de qualidade em um serviço que é tão específico que é a produção de etanol neutro, que serve para perfume, cosméticos e tantas outras coisas importantes”, ressaltou.


Outro ponto destacado por Alan no encontro foram as ações do Plano Nacional de Resíduos Sólidos para a cidade e a ampliação da coleta seletiva em 50 bairros.


“Implementamos ações do Plano Nacional de Resíduos Sólidos para a cidade como um todo e ampliamos de maneira efetiva em mais de 50 bairros a coleta seletiva, que atende alguns pontos da indústria também. Não regulamentamos ainda os grandes geradores e muita gente da indústria que precisa fazer a destinação dos seus resíduos ainda se socorre das atividades empresariais, temos aterros privados que recebem os resíduos industriais e permitem que a cidade se coloque como um ‘boom team’ na questão da destinação dos resíduos industriais porque Dourados tem hoje grandes pólos de desenvolvimento, se você pega o eixo da BR-163, a Inpasa e a Coamo tem um nicho interessante, já quando vamos para o distrito industrial, temos proteínas e uma série de ações de empresas que têm baixo resíduos. A Coamo trabalha tentando cada vez mais fechar o ciclo, a Inpasa já trabalha praticamente com o ciclo fechado e temos no nosso plano de governo ações para atender tanto o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, quanto os objetivos do Movimento Sustentável na questão do meio ambiente para contribuir com o Estado no propósito que o Governador Riedel colocou para a questão de carbono neutro”, explicou.


Também estiveram presentes no “Encontros com a Indústria - Fiems” os candidatos Bela Barros (PDT), Marçal Filho (PSDB) e Tiago Botelho (PT).

PF encontra encontra carros de luxo em operação contra tráfico

 


                                               Foto: Divulgação PF

A Polícia Federal em ação em Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (17), prendeu uma associação criminosa especializada no transporte de cocaína pela costa leste do estado, que, por sua vez, escondia um estilo de vida bem diferente daquele associado aos chefes do tráfico. O que chamou a atenção não foram apenas os quilos de drogas transportados, mas os carros de luxo que acompanhavam os criminosos. A operação, batizada de Rota Leste, terminou com a prisão de um homem, ainda não identificado, por posse ilegal de arma de fogo, além da apreensão de 11 veículos de luxo, incluindo modelos esportivos e uma moto avaliada em quase R$ 120 mil.


Entre os veículos apreendidos estava um Nissan Z Nismo, avaliado em cerca de R$ 400 mil e ainda sem placas. No Brasil, existem menos de 180 unidades deste modelo – um símbolo do status e do poder financeiro que o tráfico de drogas pode gerar. A investigação começou após a prisão de outro suspeito, que transportava uma considerável quantidade de cocaína escondida no fundo falso de uma caminhonete, na cidade de Brasilândia. A partir daí, a Polícia Federal seguiu o rastro de dinheiro e carros, conectando os elos de uma rede que misturava luxo e crime.


Da cocaína aos carros de luxo - A rota do tráfico que cruzava Mato Grosso do Sul não envolvia apenas pacotes escondidos e viagens perigosas. Ela também financiava um estilo de vida luxuoso. Enquanto a droga partia de Ponta Porã com destino a Três Lagoas, os suspeitos acumulavam uma frota de veículos digna de um show de ostentação. Além do Nissan Z Nismo, uma BMW de R$ 119.900 também foi apreendida na operação, junto com caminhonetes, celulares e armas. Era uma operação que, à primeira vista, poderia ter saído de uma série de TV, mas que refletia as tensões da vida real no estado.


O homem preso durante a operação de hoje não foi identificado pela Polícia Federal, mas a lista de bens apreendidos dá uma pista de que ele não era um simples transportador de drogas. A relação entre o tráfico e o dinheiro sujo está clara na forma como a operação foi planejada: seguir o rastro dos carros de luxo foi tão importante quanto interceptar as drogas.


O poder que o dinheiro do tráfico compra - Operações como a Rota Leste revelam uma verdade incômoda sobre o narcotráfico: seu alcance vai além dos becos escuros e das transações anônimas. No Mato Grosso do Sul, o tráfico de cocaína financia um estilo de vida de excessos. Os carros apreendidos pela PF são o lado visível do lucro gerado pelo comércio ilegal. As investigações mostram que o dinheiro do tráfico se infiltra em todos os aspectos da vida de seus operadores, financiando desde veículos de alta performance até imóveis e, em alguns casos, empreendimentos comerciais que tentam dar uma fachada legítima ao que é essencialmente dinheiro sujo.


No entanto, a apreensão de veículos e a prisão de um suspeito são apenas um fragmento de uma cadeia muito maior e mais complexa. A droga que circula pelas estradas de Mato Grosso do Sul faz parte de um mercado que, de um lado, abastece o consumo em grandes centros urbanos e, de outro, sustenta uma rede global de crime organizado. Para cada carro de luxo apreendido, há milhares de vidas destruídas pelas drogas que são negociadas em silêncio.


A investigação continua - Com a prisão, a Polícia Federal agora busca identificar outros membros dessa organização criminosa, que, segundo as investigações, controlava o tráfico de cocaína ao longo da costa leste de Mato Grosso do Sul. A rota, que começava em Ponta Porã, uma cidade que já foi descrita como um “entreposto” do narcotráfico, tinha como destino final a cidade de Três Lagoas. Mas, como toda boa história de crime, os caminhos que essa rota percorre não são tão simples



A Operação Rota Leste é apenas uma peça de um quebra-cabeça maior. Para as autoridades, o desafio agora é entender até onde se estendem as ramificações dessa rede de tráfico e quantos outros veículos, imóveis e contas bancárias estão ligados a esse esquema. Enquanto isso, os carros apreendidos hoje – máquinas de alta velocidade, ironicamente estacionadas pelo crime – estão agora sob custódia da Polícia Federal, que segue no encalço de novos suspeitos e conexões.


O luxo exibido pelos traficantes, materializado nos carros apreendidos, é um lembrete de que o tráfico não é apenas uma questão de fronteiras e drogas escondidas. É uma economia paralela, que transforma crime em ostentação e droga em capital. Na estrada que liga o crime organizado ao mundo legal, às vezes, tudo começa com o ronco de um motor de luxo.

Policiais encontram com foragido da Justiça R$ 38 mil, joias e bens de luxo

 

                                           Divulgação/ Polícia Federal

Os policiais estiveram nas ruas de Campo Grande, cumprindo mandados de busca e apreensão. Com um dos suspeitos, os federais encontraram R$38 mil em espécie, e diversas jóias e bens de luxo.

Os policiais estiveram nas ruas de Campo Grande cumprindo mandados de busca e apreensão. Com um dos suspeitos, foram encontrados R$ 38 mil em espécie, além de diversas joias e bens de luxo.


Agentes da Polícia Federal estiveram nas ruas de Campo Grande, nesta terça-feira (17), cumprindo quatro mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas e à lavagem de dinheiro. Um foragido da Justiça foi preso durante mais uma fase da Operação Serra Nevada II.


Os policiais estiveram nas ruas cumprindo mandados de prisão em aberto e apreenderam R$ 38 mil em espécie, além de diversas joias e bens de luxo.


Segundo a polícia, a primeira fase da Operação Serra Nevada II foi deflagrada em 2016 e visava combater uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas e à lavagem de capitais.



De acordo com as investigações, o principal investigado fugiu do sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul há pouco mais de dois anos e estava vivendo em um apartamento de luxo em São Paulo (SP).



Operações 

Os policiais federais estiveram também nas ruas de Ponta Porã em outras operações. 


A primeira delas foi a região de fronteira com o Paraguai em cumprimento de ordens judiciais após investigadores apontarem Tiago Godoy, de 26 anos, como membro importante do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira. 


Segundo as investigações, o grupo criminoso atuava em cinco núcleos autônomos e teriam movimentado ao longo de dois anos mais de R$ 82 milhões de origem ilícita, em grande parte, provenientes de câmbio ilegal e tráfico de drogas.


Além de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, as operações aconteceram nas cidades de Curitiba/PR, São José dos Pinhais/PR, São Paulo/SP, São Caetano do Sul/SP, Natal/RN, Ponta Porã/MS, Chuí/RS, Bagé/RS e Aceguá/RS.


Outra ação da Polícia Federal foi na prisão de um casal de paraguaios em Ponta Porã por praticar o crime de falsidade ideológica, após declarar informações inverídicas sobre sua localização em uma unidade de migração da Polícia Federal, durante o processo de confecção da Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM). 


João Gabriel Vilalba

Cpm o Portal Correio do Estado

Queimadas elevam preços de alimentos e energia

 

                                            Foto: Canva

Isso força o agronegócio a utilizar o transporte rodoviário, que é mais caro

Segundo análise do professor de finanças do Ibmec, Gilberto Braga, as queimadas têm provocado impactos significativos na economia brasileira, especialmente nos preços de produtos essenciais. Em setembro, o Brasil registrou mais de 68 mil focos de queimadas, um aumento de 144% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse cenário, além de agravar questões ambientais, está influenciando a alta dos preços de alimentos como açúcar, feijão, carnes, frutas, leite e até o etanol, que tendem a ficar mais caros devido aos incêndios que comprometem o solo das plantações. 

Braga destaca que a diminuição da produção agrícola pode levar à escassez de produtos ou à redução na oferta, o que resulta em aumento de preços. A atividade agrícola é sensível às mudanças climáticas, e não é apenas a seca que preocupa. Chuvas excessivas ou inundações também afetam severamente os ciclos produtivos. Ele explica que, uma vez desestruturado o solo, a recuperação vai além do fim dos efeitos climáticos imediatos, exigindo tempo e investimento para restabelecer suas propriedades produtivas.


Outro ponto levantado pelo professor é o impacto indireto das queimadas no custo da energia e na logística de transporte. Embora o aumento da energia elétrica não tenha um efeito direto sobre o preço dos combustíveis, a seca interfere na navegabilidade dos rios, limitando o transporte de produtos tanto para exportação quanto para os principais centros consumidores do país. Isso força o agronegócio a utilizar o transporte rodoviário, que é mais caro, resultando em um repasse de custos para o consumidor final..