À polícia, ele revelou como o esquema funcionava, e que recebia R$ 1 mil pelo serviço
Durante patrulhamento ao redor do Presídio Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande, na madrugada desta sexta-feira (16), o Batalhão de Choque (BPChoque) prendeu um jovem, de 21 anos, que utilizava um drone para jogar celulares e drogas dentro da unidade de segurança máxima.
Segundo a Polícia Militar, a equipe avistou o drone lançando um objeto enquanto sobrevoava o presídio. Foi feita verificação e identificado o local onde estava o "piloto", identificado como Erick Santos.
Abordado, o jovem informou prontamente que havia sido contratado por uma pessoa para lançar uma quantidade de entorpecentes e um celular para dentro do presídio. Segundo Erick, o destinatário dos materiais era um interno conhecido como Guga, que havia oferecido pagamento de R$ 1 mil pelo serviço, sendo R$ 500 pagos antes da operação e o restante após a sua conclusão.
Ele relatou ainda como o esquema funcionava: um motoentregador entregava o drone e a chave de uma residência, localizada no Bairro Noroeste, até o "prestador de serviço", que ia até o endereço, onde recebia de outro motoentregador o entorpecente e os celulares a serem lançados no presídio.
Após receber os materiais, Erick os transportou até uma área próxima a um matagal, e utilizou o drone adaptado com acessórios para o tráfico de drogas para enviar os "produtos".
Segundo o jovem, foram necessários cinco voos para realizar a operação, e que a droga lançada totalizava em média 600 gramas de cocaína, 200 gramas de maconha e um celular.
Essa não era a primeira vez que Erick fazia o serviço, já que ele contou ter feito a mesma operação na segunda-feira, recebendo R$ 1 mil. Ele foi encaminhado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC-CEPOL).
Com o Portal Correio do Estado
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