Foto: Divulgação
Apesar de baixas pontuais no dia, o milho permanece forte na comparação semanal na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em baixa nesta quinta-feira”, comenta.
“A variação por saca no grão, no entanto, passou por leves correções, onde o vencimento setembro, por exemplo, variou -0,47% em relação ao dia de ontem. Na visão de analistas, permanecem os fundamentos altistas para o grão, em que tradings e consumidores, como temos comentado por aqui, aumentam a demanda à medida que a colheita da safrinha se aproxima do final”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 61,39, apresentando baixa de R$ 0,29 no dia, alta de R$ 3,14 na semana; novembro/24 fechou a R$ 65,08, baixa de R$ 0,17 no dia, alta de R$ 2,83 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 68,40 alta de R$ 0,00 no dia e alta de R$ 2,55 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou em alta com dados de exportação e compra de “risco climático”. “A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,56 % ou $ 2,25 cents/bushel a $ 406,00. A cotação para dezembro24, fechou em alta de 0,66 % ou $ 2,75 cents/bushel a $ 420,75”, informa.
“Assim como na soja, o mercado está adicionando um risco climático com a previsão de um mês de agosto mais quente e seco. Mas vale ressaltar que, dificilmente os dois grãos terão algum problema grave de umidade nesta temporada. Para o milho, as áreas plantadas com algum grau de seca estão em 4%, valor muito inferior aos 59% do ano passado, quando o cereal colher uma supersafra”, conclui.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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