sexta-feira, 5 de julho de 2024

Com forte presença feminina, Brasil quer superar seu recorde de sete ouros em Paris

 



O Brasil vai desembarcar em Paris pela primeira vez, numa edição dos Jogos Olímpicos, com uma delegação de maioria feminina e com expectativa de quebrar seu recorde de sete medalhas de ouro conquistadas em Tóquio.


Sem definir uma meta, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) confia no brilhantismo de várias de suas estrelas para dar um passo à frente no olimpismo.


"Vamos superar Tóquio. Estamos trabalhando para isso, não ficaremos satisfeitos com menos", disse recentemente à AFP o presidente do COB, Paulo Wanderley.


Na capital japonesa, o Brasil obteve o mesmo número de ouros da Rio 2016, seu recorde. Na última edição obteve também seis pratas e oito bronzes, totalizando 21 medalhas.


Com cerca de 240 atletas garantidos, o número de mulheres representando o Brasil nos Jogos Olímpicos será pela primeira vez maior que o de homens: 137 contra 103.


Em termos individuais, as principais esperanças estão na ginástica artística, no judô, no skate, no atletismo, no tiro com arco e no surf, enquanto nos esportes coletivos a ginástica feminina, o voleibol (nas duas categorias) e o futebol feminino são outros pontos fortes.


A ginasta Rebeca Andrade, ouro em Tóquio no salto feminino e prata no individual geral, almeja o ouro no solo, no salto e no individual geral, além de liderar a seleção brasileira na prova por equipes, com sérias chances de medalha.


Rebeca pode superar a grande favorita, a lendária americana Simone Biles, embora garanta que não esteja pensando nisso.


"Não sei dizer como vencê-la, porque meu foco não está nela, meu foco está em mim", afirmou a brasileira em entrevista à AFP em maio.

Gazeta Esportiva

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