terça-feira, 9 de julho de 2024

Ajustes finais da reforma tributária são concluídos pela Câmara Federal

 

                                            Sessão da Câmara em foto de arquivo (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara )


Antes do recesso parlamentar, os detalhes dos dois textos apresentados pelo Ministério da Fazenda para regulamentar a reforma tributária, aprovada no ano passado, estão sendo discutidos com os últimos esforços empenhados pela Câmara dos Deputados.


Os congressistas, segundo o portal Metrópoles, já apresentaram os dois relatórios e estão em busca de acertar as minúcias dos textos.


O PLP (Projeto de Lei Complementar) nº 68/24, primeiro texto entregue, estabelece a Lei Geral do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e do IS (Imposto Seletivo).


Já o PLP 108/2024, segundo texto entregue nesta segunda-feira (8/7), trata do Comitê Gestor do IBS e da distribuição das receitas do IBS entre estados, Distrito Federal e municípios.


Regulamentação geral


Os deputados do primeiro grupo de trabalho, do PLP nº 68/24, se encontraram na segunda-feira (8/7) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para acertar os detalhes da votação da proposta, prevista para esta semana. 


Os parlamentares também buscam o Ministério da Fazenda a fim de tratar das especificidades do tema.


O relatório da matéria foi apresentado na semana passada, quando ganhou grande repercussão por não incluir a proteína animal entre os itens da cesta básica nacional de alíquota zero. Atualmente, a carne, seja ela de frango ou boi, está fora da lista.


Os produtos da cesta básica serão isentos do IVA (Imposto sobre Valor Adicionado), que irá aglutinar IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS. O novo imposto será formado pelo CBS e IBS, e a alíquota média prevista pelos deputados é de 26,5%, mas o percentual pode ser alterado no decorrer da tramitação do texto na Câmara e no Senado Federal.


Além disso, os deputados incluíram carros elétricos e apostas esportivas no Imposto Seletivo, conhecido também como “imposto do pecado”.

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