quarta-feira, 3 de abril de 2024

Parceria entre instituições fomenta crescimento sustentável da apicultura

 

                                            Foto: Canva


Nos dias 26 e 27 de março, um encontro técnico realizado pela Embrapa Cocais em parceria com o Sebrae, UEMA, Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Agerp e Banco do Nordeste reuniu diversos atores da região do Alto Turi, na pré-Amazônia maranhense, para discutir os desafios e oportunidades na cadeia produtiva do mel.



De acordo com informações da Embrapa, o evento, sediado nos municípios de Governador Nunes Freire, Santa Luzia do Paruá e São Bento, teve como foco realizar um pré-diagnóstico da capacidade de produção atual de mel na região, visando fortalecer uma atividade que apresenta amplo potencial de aproveitamento. Participaram do encontro representantes das prefeituras municipais, por meio de suas secretarias de agricultura, e associações de produtores.


Para a Embrapa Cocais, essa iniciativa está alinhada com suas missões de prospecção, que buscam construir uma visão de futuro baseada nos principais eixos estratégicos de atuação, como a bioeconomia, inovação social e sistemas integrados. O objetivo principal foi entender o panorama atual da apicultura e meliponicultura na região, identificando desafios e oportunidades para o desenvolvimento do estado em colaboração com diversos atores da cadeia produtiva, incluindo produtores, governo e comunidade científica.


Destacou-se durante o encontro a importância do mel produzido por abelhas sem ferrão, reconhecido por seu valor agregado e potencial de certificação para mercados especializados. Além disso, foi ressaltado o papel fundamental do mel produzido por abelhas com ferrão, que representa uma cadeia consolidada e em crescimento, demandando tecnologias de produção, certificação e boas práticas agroindustriais.


Com base nos dados e informações coletadas, será elaborada uma síntese para os públicos-alvo e desenvolvido um projeto para apoiar as atividades no estado, contando com a participação ativa de pesquisadores, setor público, produtores e demais agentes do negócio.


"O início da apicultura e meliponicultura racional começou com iniciativas como essa, com a organização e integração das instituições. Estamos trazendo uma mensagem nova, a mensagem da oportunidade, por meio dessa discussão, buscando entender os desafios enfrentados atualmente pelos produtores. A intenção é melhorar a vida dos apicultores e meliponicultores do Maranhão e estimular o aproveitamento sustentável dessa importante cadeia econômica", afirmou o professor da UEMA, José Maurício Dias Bezerra, doutor em genética e especialista em Manejo e Conservação de Abelhas Tropicais.


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