CMN divulgou mudanças - Foto: Pixabay
O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou mudanças nas emissões de Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), assim como para os ativos do agronegócio, como Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). O objetivo do governo é otimizar as políticas de apoio ao agronegócio e imobiliário, assegurando o uso adequado desses instrumentos.
A resolução teve um impacto significativo nas emissões de títulos, afetando os Fiagros, que são Fundos de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais. Os Fiagros, que cresceram consideravelmente, investem principalmente em CRA's relacionados ao setor agrícola, abrangendo crédito de revenda, crédito para produtores rurais e crédito para empresas do setor, como usinas sucroalcooleiras e produtoras de grãos. O número de CPFs vinculados aos Fiagros aumentou significativamente, passando de 188 mil para 494 mil no último ano, com uma custódia total de quase R$ 12 bilhões.
Principais mudanças foram anunciadas para Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Fundos de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros). No caso das LCAs, foi implementado um aumento no período de carência, que passou de 90 dias para 1 ano, buscando ajustar as condições desses instrumentos.
Para os CRAs, houve um impacto notável no mercado secundário, resultando em um aumento da demanda. Esta mudança está relacionada à alteração no lastro dos certificados, influenciando as operações e transações nesse segmento.
Quanto aos Fiagros, a principal modificação visa estabelecer uma conexão mais estrita entre esses fundos e o setor do agronegócio. Essa medida tem como objetivo garantir que os Fiagros estejam diretamente ligados às atividades e cadeias produtivas agrícolas, reforçando o alinhamento com o propósito original desses fundos.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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