terça-feira, 10 de outubro de 2023

Em show, U2 dedica 'Pride (In the name of love)' à paz entre Israel e Palestina

 

                                   Foto: Reprodução

Em Las Vegas, Bono Vox frisou que a posição da banda sempre foi a de não-violência


Em show na noite do último domingo na recém-inaugurada Sphere, em Las Vegas, Bono Vox, líder do U2, dedicou a música "Pride (In the name of love)" ("Orgulho Em nome do amor", em tradução livre) à paz na Faixa de Gaza, principal local de conflito entre as forças militares de Israel e o grupo terrorista Hamas.


"À luz do que aconteceu em Israel e em Gaza, uma canção sobre a não-violência parece um tanto ridícula, até mesmo risível, mas as nossas orações sempre foram pela paz e pela não-violência…", disse o cantor. "Mas nossos corações e nossa raiva, você sabe para onde isso aponta. Então cante conosco… e com aquelas crianças lindas naquele festival de música…"


Na manhã desta segunda-feira, Israel decretou um "cerco total" à região de Gaza, após os ataques terroristas do Hamas no fim de semana. Cerca de 2 milhões de pessoas vivem na região.


— Estamos impondo um cerco total à Gaza. Sem eletricidade, sem comida, sem água, sem gás, tudo bloqueado — disse ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant


ATAQUE DO HAMAS EM ISRAEL:

Israel sofreu neste sábado, dia 7, uma ofensiva coordenada em larga escala com uma chuva de mais de 2.500 foguetes e invasão por centenas de combatentes palestinos que deixou o país em choque com ao menos 250 mortos e 1.590 mil feridos.

A onda de ataques, batizada pelos palestinos de “Operação Dilúvio de al-Aqsa”, levou o terror a dezenas de cidades e localidades no sul e no centro de Israel — incluindo Jerusalém e Tel Aviv. 

Cidades foram atingidas por foguetes ou invadidas por combatentes que abriram fogo contra prédios das forças de segurança, atiraram em carros nas estradas e capturaram dezenas de civis e militares como reféns.

Em resposta, o o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, instou os palestinos a saírem de Gaza e prometeu "reduzir os esconderijos do Hamas a ruínas".

O Hamas divulgou um comunicado após o início dos ataques. Israel, junto com o Egito, mantém um duro bloqueio contra a Faixa de Gaza desde que o Hamas assumiu o poder em 2007. Desde então, ocorreram vários conflitos entre militantes palestinos e o Estado judeu.



O Globo

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